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Uma semana atômica para o cinema com o fenômeno Barbienheimer

Barbie, de Greta Gerwig, e Oppenheimer, de Christopher Nolan, deixaram Tom Cruise em uma verdadeira Missão Impossível.

'Barbie', 'Oppenheimer'. CORTESIA DA WARNER BROS.; MELINDA SUE GORDON/UNIVERSAL PICTURES


O cinema presenciou uma das melhores semanas com a estreia do fenômeno Barbenheimer (Barbie e Oppenheimer). O filme dirigido por Greta Gerwig, de Adoráveis Mulheres, atingiu uma marca histórica de $155 milhões em sua estreia. Geralmente, um número destinado para filmes de super-heróis dirigidos por homens. A franquia Harry Potter bateu na casa dos $90 milhões a $110 milhões.


Mas os feitos de Barbie não param por aí não, a adorada boneca da Mattel também atingiu altos números no mundo. Com uma estimativa de arrecadação global em sua estreia de $337 milhões contra um orçamento de $145 milhões. O sucesso é tão grande que o filme de Greta marcou a maior abertura de um título da Warner Bros. em países como México ($22,3 milhões), Brasil ($15,9 milhões) e Austrália ($14,6 milhões). O Reino Unido liderou com $22,9 milhões, a maior exibição do estúdio desde a pandemia. Não se esperava que a Barbie causasse grande impacto nos mercados asiáticos, embora tenha se saído melhor do que o esperado na China, com US$8,2 milhões.






Na América do Norte, Barbie marcou o maior lançamento de todos os tempos para um filme dirigido por uma mulher. O trofeu dessa marca pertencia anteriormente à Mulher Maravilha de Patty Jenkins, que começou com $103,3 milhões no mercado em 2017. Em 2019, o filme Capitão Marvel dirigido por Anna Boden e Ryan Fleck estreou com $153 milhões.



O filme de Greta também já é a maior estreia do ano, superando o filme Super Mario Bros. (US$ 146,3 milhões). Além disso, é a maior estreia para Margot Robbie e Ryan Gosling como atores. Barbie também bateu o recorde de melhor estreia de filme baseado em um brinquedo, deixando para trás Transformers: O Lado Oculto da Lua ($115,9 milhões).


E como muitos esperavam, o filme de Greta superou o épico de Christopher Nolan, Oppenheimer, outro grande lançamento da semana. Juntos, eles formaram uma aliança imbatível com o fenômeno Barbenheimer. A cinebiografia do prestigiado Nolan, sobre o pai da bomba atômica J. Robert Oppenheimer, atingiu a marca de US$ 80,5 milhões. Essa é a terceira maior estreia do cineasta, atrás de O Cavaleiro das Trevas Ressurge (US$ 160,9 milhões) e O Cavaleiro das Trevas (US$ 158,4 milhões).


Oppenheimer também entrou como a terceira maior estreia de um filme biográfico na América do Norte, atrás de American Sniper ($89,3 milhões) e Paixão de Cristo ($83,8 milhões). Em uma estimativa global, Oppenheimer alcançou a marca de $174,2 milhões contra um orçamento de produção de $100 milhões. O filme foi a maior estreia não-super-herói de Nolan.




A dobradinha fenomenal de Barbie e Oppenheimer, que ganhou o apelido carinhoso de "Barbenheimer", está em plena exibição em um impulso necessário para o cinema e a bilheteria, que ainda não se recuperou totalmente da pandemia. Este será o primeiro fim de semana de três dias na história em que um filme arrecada US$100 milhões ou mais e outro US$50 milhões ou mais.


Em termos de receita, este é o quarto maior fim de semana de todos os tempos e o maior desde Vingadores: Ultimato, de acordo com a Comscore, com vendas combinadas de ingressos chegando a US$ 305 milhões em um feito raro. O fenômeno Barbenheimer também instaurou uma verdadeira missão impossível para o filme de Tom Cruise, Missão Impossível: Acerto de Contas Parte Um, que atingiu em sua estreia 78,5 milhões após o lançamento nos cinemas dos EUA em 12 de julho. O filme caiu 64%, para $19,5 milhões, para um total até agora de $118,8 milhões.












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