“Tem um momento que acaba e acho até interessante ter essa oportunidade de ter começo, meio e fim."
Thomas Bangalter, um dos fundadores do Daft Punk ao lado de Guy-Manuel de Homem-Christo, revelou recentemente em uma nova entrevista que se sentiu feliz e aliviado com a forma como tudo terminou com o Daft Punk.
Em uma conversa com a BBC Radio 6 Music, Bangalter falou sobre o fim da dupla francesa em 2021, dizendo: "foi bom". Ele chegou a frisar que em muitos momentos se sentiu surpreso pelo fato do Daft Punk durar muito tempo após o lançamento do primeiro disco, 'Homework', em 1997.
“A pergunta que mais me faço é por que terminamos com isso, e não como isso pode durar tanto tempo”, disse ele após ser questionado sobre o fim da dupla. “É muito parecido com uma história ou mini saga – às vezes há um programa de TV que tem um lugar especial no coração das pessoas e mantém esse lugar, e dura uma, duas, três, quatro, cinco, às vezes 10 temporadas.
“Tem um momento que acaba e acho até interessante ter essa oportunidade de ter começo, meio e fim... [Fiquei] aliviado e feliz de olhar para trás e dizer: 'OK, não estragamos tudo.'”
Em outro trecho da entrevista, ele também compartilhou a lógica por trás da decisão de permanecer anônimos ao fundar o Daft Punk, explicando os motivos que levaram a escolha de adotar as icônicas máscaras como parte de sua identidade distintiva.
“Você tem uma ideia quando tem 25 anos, [mas] você não diz 'Sabe de uma coisa? Vamos nos fantasiar de robôs até morrermos…'
“Eu realmente me lembro de pensar – seria divertido apenas ter alguns caras de efeitos especiais de Hollywood fazendo essas personas – personas robóticas como se fossem parte da cena da cantina em Guerra nas Estrelas ou algo assim”, acrescentou. “Foi uma ideia esquisita e nem eu nem o Guy-Man imaginávamos que tomaria tais proporções.”
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