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‘The Sandman’: série da Netflix apresenta fantasia e ambientações no estilo ‘Game Of Thrones

Após 30 anos recluso no inferno do desenvolvimento, a saga de quadrinhos sombria de Gaiman está finalmente no paraíso da TV

Crédito: Netflix

Às vezes você não sabe o que é necessário e preciso até que esteja bem ali estampado em sua frente. Isso é literalmente verdade para The Sandman, a adaptação da emblemática e icônica série de quadrinhos do aclamado Neil Gaiman que estreou na plataforma de streaming dá Netflix este mês. O ator Tom Sturridge faz um balanço de tudo em meras seis palavras: “Há uma orgia homicida, vamos lá!”


O ator interpreta Morpheus AKA Dream AKA The Sandman. Ele conhecido como a personificação divina do conceito de sonhos: não uma pessoa, ou um super-herói, mas um tipo abstrato de ideia, embrulhado em um pacote adequado para a parede do quarto de um fã adolescente de Crepúsculo.


Para a TV isso significa que é uma história que abrange tanto o mundo “acordado” quanto o mundo dos sonhos, onde a possibilidade infinita de sonhos encontra sequências surreais muito diferentes de qualquer outra coisa. Claro, as pessoas que sonham esses sonhos são simples humanos – e é a justaposição dos seres 'Sem Fim' e tudo o que eles controlam com o mundo real mundano onde a série brilha. Não é tanto sobre os poderes imortais desses seres míticos, mas sobre como eles afetam a vida de todos que encontram.


Não podíamos esperar menos da mente genial de Gaiman, o multi-premiado criador de Good Omens e American Gods. O mundo que ele criou aqui mistura mitologia, alta fantasia e terror em uma escala épica. “O mundo dos Sonhos é como Nárnia e à Terra Média, multiplicados pela amplitude da imaginação do universo”, diz Sturridge. “Você vai para o inferno. Você vai a uma convenção de assassinos em série. Estou animado para as pessoas nadarem entre ele.”


Gaiman falou em uma entrevista recente sobre as razões pelas quais Sandman é um projeto único.


É muito mais um espetáculo pós- Game of Thrones


A série de quadrinhos Sandman, que iniciou em 1989, está muito atrasada para uma adaptação para a tela. Embora vários projetos de cinema e TV estejam “em andamento” com o passar dos anos, incluindo um que foi estrelado por Joseph Gordon-Levitt que nunca foi concretizado.


Então, o que tornou este projeto diferente? “Todas as outras tentativas de fazer The Sandman começaram a partir de uma tentativa de fazer o impossível – ou seja, a história de The Sandman tem 3.000 páginas”, aborda Gaiman. “Eles podem até tentar encontrar um jeito, um ângulo de contextualizar essas 3.000 páginas de história em um filme de duas horas e pouco. E eles falhariam. Eles falhariam nobremente algumas vezes, e outras milhares de vezes falhariam tristemente, mas sempre falhariam.”


Portanto, Gaiman acredita que estamos agora em uma “era mágica de ouro da televisão” que se presta a contar histórias com mais embasamentos e profundidade. “Nosso trabalho foi simplesmente pegar essas 3.000 páginas de quadrinhos e usá-las da mesma forma e conceito que os caras que fizeram Games Of Thrones, utilizaram para desenvolver o programa,” diz ele. “Nós temos o material, então vamos filmar. Colocar isso na tela foi um desafio, mas foi o desafio mais incrivelmente recompensador que você poderia imaginar.”


The Sandman estreou sua primeira temporada na Netflix em 5 de agosto.


 


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