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Sérgio Mendes, ícone da bossa nova e do Samba-Jazz, morre aos 83 anos em Los Angeles

Descanse em paz, Sérgio Mendes!




O mundo da música perde um de seus maiores embaixadores da bossa nova e do Samba-Jazz. Sérgio Mendes faleceu nesta sexta-feira, 6 de setembro de 2024, aos 83 anos, em Los Angeles, Estados Unidos, onde residia desde a década de 1960. De acordo com comunicado divulgado pela família, sua saúde havia se deteriorado nos últimos meses devido aos efeitos da covid longa.


Considerado o músico brasileiro de maior sucesso nos Estados Unidos, Mendes colaborou com grandes nomes do jazz, como Herb Alpert, Frank Sinatra e Cannonball Adderley, além de trabalhar com ícones do pop, incluindo Stevie Wonder, Justin Timberlake, Black Eyed Peas e John Legend. Na música popular brasileira, manteve parcerias memoráveis com João Donato e Hermeto Pascoal.


Ao longo de seis décadas de carreira, Mendes lançou 35 álbuns e foi agraciado com um Grammy. Em 2012, foi indicado ao Oscar pela canção "Real in Rio", trilha sonora do filme de animação Rio, composta em parceria com Carlinhos Brown.



Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Sérgio Mendes nasceu em 11 de setembro de 1941 e mudou-se para os Estados Unidos em 1964. Nenhum outro brasileiro conseguiu igual sucesso nas paradas musicais americanas. Mendes emplacou 14 músicas no Top 100 dos EUA, sendo quatro nos anos 80 e dez nos anos 60.


Em entrevista ao portal G1 em 2020, Mendes refletiu sobre sua trajetória: "A diferença foi as grandes melodias que você lembra. Não foi só um ritmo, só uma jogada de marketing". Ele teve duas de suas canções no Top 4 da Billboard: "Never Gonna Let You Go" (1983) e "The Look of Love" (1968).


Seu maior sucesso, "Mas que Nada", de Jorge Ben Jor, lançado em 1966, continua sendo uma referência da bossa nova e da música brasileira. A música foi remixada em 2006 pelo grupo Black Eyed Peas, mantendo Sérgio Mendes em evidência em diferentes gerações.



Em 1971, Mendes fez história ao se encontrar com Elvis Presley durante uma apresentação do rei do rock em Nevada.


Seu último álbum, In the Key of Joy (2020), incluiu colaborações com João Donato, Hermeto Pascoal e Guinga, reafirmando sua influência perene na música. No mesmo ano, ele foi tema de um documentário de mesmo nome.


Sérgio Mendes deixa sua esposa, a cantora Gracinha Leporace, com quem foi casado por muitos anos, e cinco filhos.



O Teoria Cultural reconhece e enaltece a importância de Sérgio Mendes para a música brasileira e mundial, destacando seu talento e carisma. Sua contribuição para a arte será lembrada e reverenciada por gerações futuras.


Descanse em paz, Sérgio Mendes!



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