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Sharon Osbourne critica apresentação política do grupo Kneecap no Coachella e pede revogação de vistos

“Coachella 2025 será lembrado como um festival que comprometeu sua integridade moral e espiritual”, afirma empresária

Sharon Osbourne e Kneecap
foto de Peadar Ó Goill / Reprodução

A empresária Sharon Osbourne, conhecida por sua atuação direta nos bastidores do rock e por ser esposa de Ozzy Osbourne, reagiu duramente à performance da banda irlandesa de rap Kneecap no primeiro final de semana do Coachella 2025. O grupo projetou no telão a frase “F*** Israel // Liberdade à Palestina”, o que gerou forte repercussão internacional.


A organização do festival, Goldenvoice, alegou não ter sido avisada previamente sobre a mensagem política, que classificou como uma surpresa. Mas para Sharon, a situação foi além do limite. Em publicação no Instagram, ela não só criticou a ação, como chegou a sugerir que os membros do Kneecap tivessem seus vistos de trabalho nos Estados Unidos cancelados.



“O Coachella 2025 será lembrado como um festival que comprometeu sua integridade moral e espiritual. A Goldenvoice, organizadora do evento, facilitou isso ao permitir que artistas usassem o palco do Coachella como plataforma para expressões políticas”, escreveu Sharon.


Ela ainda acusou o grupo de disseminar “mensagens agressivas” e de apoiar organizações que considera extremistas:


“Kneecap, um grupo de rap irlandês, levou sua apresentação a outro nível ao incorporar declarações políticas agressivas. Suas ações incluíram projeções de mensagens anti-Israel e discursos de ódio, e a banda demonstra abertamente apoio a organizações terroristas.”


O fato de a banda ter se apresentado novamente no segundo final de semana do festival acendeu mais um alerta para Sharon:


“Esse comportamento levanta preocupações sobre a adequação de sua participação em um festival como esse, e ainda mais preocupante é o fato de estarem escalados para se apresentar nos EUA.”




Sharon também mencionou Scooter Braun, que integra a produção da exposição sobre o ataque ao Nova Music Festival, em Israel, no dia 7 de outubro de 2023. Segundo ela, o CEO da Goldenvoice, Paul Tollett, teria visitado essa mostra:


“Se Tollett de fato esteve na exposição, teria visto os retratos de todas as pessoas que foram mortas naquele dia e ouvido algumas de suas vozes em gravações de celular enviadas para seus entes queridos. É difícil compreender como alguém que tenha presenciado essa exposição possa, ainda assim, contratar uma banda para o festival que apoia o que foi feito naquele dia e o grupo responsável por esse massacre. Nenhum soldado da IDF foi morto naquele dia, apenas 1.400 civis inocentes.”


Ela concluiu sua declaração cobrando uma posição da agência que representa a banda:


“O Independent Artists Group, que representa o Kneecap, inclui indivíduos de origem judaica. É desanimador que não tenham usado suas posições para impedir a promoção de mensagens tão controversas. Como alguém com ascendência católica irlandesa pelo lado materno e judaica asquenazita pelo lado paterno, além de ampla experiência na indústria musical, compreendo as complexidades envolvidas. Peço que se juntem a mim na defesa da revogação do visto de trabalho do Kneecap.”



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