Sabrina Carpenter classificou como "regressivo" o julgamento de artistas femininas feito por Mike Stock, Matt Aitken e Pete Waterman, defendendo a liberdade criativa.
Em uma entrevista ao The Sun on Sunday, Sabrina rebateu comentários recentes feitos pelo trio de produtores Mike Stock, Matt Aitken e Pete Waterman, que sugeriram que sua imagem é prejudicial às mulheres. A cantora, que alcançou enorme sucesso em 2024 com seu álbum Short N' Sweet e hits como Espresso e Please Please Please, criticou o julgamento direcionado à sua estética e sexualidade.
Os comentários sobre Sabriana foram:
“Ver Sabrina Carpenter vestida como uma garotinha é bem ofensivo. Ela não precisa disso. Ela tem um grande talento e ainda assim toda a indústria, essas garotas aparecem o mínimo possível porque sabem que estão levando garotos para seus sites.”
Waterman acrescentou: “É uma loucura. Se você está pedindo para ser respeitado, não venha de fio dental”, antes de Stock descartar as letras sexualizadas de Carpenter como “preguiçosas”.
“Minha mensagem sempre foi clara – se você não consegue lidar com uma garota que é confiante em sua própria sexualidade, então não venha aos meus shows”, afirmou Carpenter. A artista destacou que o julgamento sobre a aparência de mulheres na música não é algo novo, citando exemplos históricos como Madonna, Britney Spears e Rihanna.
Carpenter também argumentou que as críticas tendem a ignorar temas positivos presentes em suas canções, como autocuidado e desilusões amorosas, e focam apenas no lado sexual de suas performances. “É uma pena que isso ainda seja algo para criticar. O palco já é um espaço intimidador, e vestir-se como você se sente confortável é fundamental para sua confiança”, explicou.
Além das controvérsias, a cantora celebra um momento marcante em sua carreira: foi indicada a seis prêmios Grammy, incluindo Álbum do Ano, Melhor Artista Revelação e Canção do Ano para Please Please Please.
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