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Robô Selvagem: DreamWorks apresenta uma nova jornada de emoções e reflexões com bela animação

"Robô Selvagem" estreou nos cinemas em 10 de outubro de 2024

Robô Selvagem
Divulgação/Universal Pictures


A animação é um gênero fascinante que encanta pessoas de todas as idades, trazendo histórias e personagens inesquecíveis em formatos visuais ricos e detalhados. Estúdios renomados como Studio Ghibli, Pixar, Illumination Entertainment e Warner Animation Group são conhecidos por criar obras com cuidado artístico, entregando ao público experiências emocionantes e memoráveis. A DreamWorks, que nos presenteou com clássicos como “Shrek” e “Madagascar”, lança agora “Robô Selvagem” em 2024, uma animação que promete cativar o público com personagens profundos, enredo envolvente e uma bela mensagem sobre a coexistência entre tecnologia e natureza.

 

Em “Robô Selvagem”, acompanhamos a história de ROZZUM 7134, ou ROZ, uma robô que, após naufragar em uma ilha desabitada por humanos, precisa se adaptar ao ambiente hostil e aprender a conviver com os animais locais. Aos poucos, ROZ estabelece uma relação com a fauna da ilha e adota um filhote órfão de ganso, chamado Bico-Vivo. A convivência entre ROZ e os animais revela uma jornada comovente sobre o significado de viver e de desenvolver empatia.



Baseado no aclamado best-seller homônimo de Peter Brown, publicado em 2017, “Robô Selvagem” traz à tela as camadas literárias e reflexivas que fizeram do livro um sucesso. Com direção de Chris Sanders, conhecido por seu trabalho em “Lilo & Stitch” em 2002, a animação entrega uma fusão de traços artísticos que remetem à sensibilidade dos filmes da Disney e do Studio Ghibli. Sanders constrói uma narrativa visual única que valoriza a emoção e a estética, explorando o sentimentalismo e a poesia visual, em um estilo que tem tudo para agradar a todos os fãs de animação.

 


A robô ROZ se destaca como protagonista ao mostrar a beleza da vida, o aprendizado constante e a importância de sermos resilientes e abertos a novas experiências. Na versão original, Lupita Nyong'o traz nuances complexas à personagem com sua interpretação vocal, enquanto na versão brasileira, a dubladora Eliana de Souza captura a essência da voz original, entregando um desempenho emocionante.

 

Astuto, a raposa amiga de ROZ e figura paterna para Bico-Vivo, é outro personagem chave na trama. Com a dublagem de Pedro Pascal na versão original e Rodrigo Lombardi na dublagem brasileira, Astuto representa o amor e a sensibilidade, ressaltando como esses sentimentos são essenciais para a humanidade e para a convivência.


Outro personagem central é Bico-Vivo, o ganso órfão adotado por ROZ, dublado por Boone Storme (na infância) e Kit Connor (na fase adulta), com versões brasileiras feitas por Vicente Alvite e Gabriel Leone, respectivamente. Seu jeito curioso e sua sede de explorar o mundo conferem uma graça irresistível ao personagem, criando momentos de ternura e conexão com o público e com a robô, com quem nutre uma forte relação de mãe e filho.

 

Outros personagens, como Cauda-Rosa (Catherine O'Hara), Pescoçudo (Bill Nighy), Vontra (Stephanie Hsu) e Thorn (Mark Hamill), têm papéis essenciais na jornada de crescimento de Bico-Vivo e ROZ. Cada um desses personagens oferece aprendizados valiosos à robô, enriquecendo a trama e o desenvolvimento emocional da protagonista e também o doce sabor de viver para Bico-Vivo ter sua própria jornada de vida.

 

A trilha sonora é um destaque à parte, com músicas tocantes, como “Kiss the Sky” e “Even When I’m Not”, interpretadas de forma brilhante por Maren Morris. Essas canções elevam a atmosfera do filme e aprofundam a experiência emocional, deixando o público ansioso por mais aventuras na ilha e com seus personagens, caso uma sequência realmente aconteça.


Imagem: DreamWorks

Em resumo, “Robô Selvagem” é uma animação extraordinária, com personagens carismáticos, enredo envolvente, belíssimos traços de animação, ótima direção e uma trilha sonora emocionante. O filme da DreamWorks explora temas de humanização da tecnologia e da importância da empatia, transmitindo uma história que emociona e cativa tanto adultos quanto crianças. Combinando o estilo da Disney e do Studio Ghibli, “Robô Selvagem” oferece uma experiência rica em sentimentos e reflexões sobre a vida e a convivência com o outro.

 

Robô Selvagem


Ano: 2024

Direção: Chris Sanders

Roteiro: Chris Sanders

Duração: 102 minutos

País: Estados Unidos

Gênero: Animação, Aventura, Ficção Científica, Drama

Elenco: Lupita Nyong'o, Pedro Pascal, Boone Storme, Kit Connor


 

NOTA DO CRÍTICO: 9,0

 

Trailer:


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