Robert Smith, vocalista do The Cure, revelou detalhes sobre duas músicas que devem integrar o próximo álbum da banda, incluindo faixas antigas que ganharam nova relevância.
O lendário vocalista do The Cure, Robert Smith, deu novos indícios sobre o aguardado próximo álbum da banda durante uma entrevista no programa X-Posure com John Kennedy, na Radio X. Segundo Smith, o disco contará com material inédito e revisitado, consolidando uma era criativa que tem se desenvolvido desde o lançamento de 4:13 Dream em 2008.
Entre as faixas mencionadas, "It Can Never Be The Same", uma canção antiga que já é conhecida pelos fãs em apresentações ao vivo, é uma forte candidata. “Era originalmente sobre a morte da minha mãe, mas a música evoluiu ao longo dos anos e se tornou uma peça poderosa no palco. Provavelmente estará no álbum, já era hora”, comentou Smith. A faixa chegou a ser intitulada "Christmas Without You" em suas primeiras versões.
“Tem algumas músicas que tocamos ao vivo que não entraram em 'Songs Of A Lost World' e tem algumas coisas completamente novas que ninguém nunca ouviu”
Outra possível inclusão é "A Boy I Never Knew", descrita como uma composição emocional e introspectiva. Smith explicou que a música foi retrabalhada recentemente: “É uma música triste, mas de uma forma diferente. Fala sobre um garoto que morreu há muito tempo... talvez sobre a morte da humanidade antes mesmo de ela começar.”
"Essa é uma música triste, mas de uma forma completamente diferente. Sou eu cantando sobre um garoto que morreu há um milhão de anos. Sobre a morte da humanidade antes que ela começasse, eu acho... ou algo assim."
Ambas as faixas eram originalmente planejadas para um álbum complementar a 4:13 Dream, mas o projeto foi engavetado devido a contratempos. Agora, Smith acredita que elas têm espaço e relevância no novo disco, que será a sequência do aclamado Songs Of A Lost World, lançado em 2024.
Além das canções citadas, o álbum deverá trazer três músicas inéditas que Smith descreveu como "mais lentas e possivelmente mais pesadas" do que o material anterior. “Liricamente, não será um álbum otimista”, ele admitiu, reafirmando o tom melancólico característico da banda.
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