Segundo Paulo Ricardo, a atual formação da banda, composta por Deluqui e novos integrantes, não passa de uma "banda cover"
O cantor Paulo Ricardo, ex-vocalista da icônica banda RPM, obteve uma vitória judicial contra o ex-colega e guitarrista Fernando Deluqui, que está proibido de utilizar o nome da banda. A decisão foi divulgada por Rogério Gentile e trouxe um desfecho importante para a disputa pelo legado do grupo.
Segundo Paulo Ricardo, a atual formação da banda, composta por Deluqui e novos integrantes — Dioy Pallone, Kiko Zara e Gus Martins — não passa de uma "banda cover" do RPM original. Ele argumentou que muitos fãs estavam sendo enganados ao comprar ingressos e produtos, acreditando serem do autêntico RPM, quando na verdade pertenciam a um grupo diferente.
"A proteção da memória e do legado do RPM, que faz parte da história de tantas pessoas, é fundamental," declarou Paulo Ricardo à Justiça. Ele ressaltou que a preservação da integridade da marca é essencial para honrar a história da banda.
A juíza Luciana Alves de Oliveira concordou com os argumentos de Paulo Ricardo, proibindo o uso do nome RPM pela formação atual. Ela afirmou que a banda está "absolutamente desfigurada," o que resulta em uma clara desvalorização da marca. Com o falecimento do baterista Paulo Pagni em 2019 e do tecladista Luiz Schiavon em 2023, Deluqui somente poderá usar o nome com a autorização de Paulo Ricardo e dos herdeiros dos falecidos membros.
Essa decisão marca um capítulo importante na preservação do legado de uma das maiores sensações do rock nacional dos anos 1980, garantindo que a identidade e a história do RPM permaneçam intactas.
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