Listamos três romances para você, que assim como nós, adora um livro atrelado a cultura pop.
Nascido na Inglaterra em 1957, apaixonado por futebol e música, Hornby é bem-visto por críticos de Hollywood e literatura. Suas histórias urbanas e contemporâneas, com referências musicais, funcionam em qualquer formato.
Seu romance de estreia, Fever Pitch de 1992, é uma autobiografia que explora sua quase obsessão pelo time do coração, Arsenal. Recebeu o prêmio William Hill de melhor livro sobre esportes do Reino Unido no ano do seu lançamento.
Em 1998, Hornby lança seu segundo romance, intitulado About a Boy, que, posteriormente, se tornaria um filme de grande sucesso. Em tradução livre para o português, o livro ganhou o nome de Um Grande Garoto. A história apresenta um personagem masculino imaturo, que vive de royalties de músicas compostas pelo seu pai. Ele é obrigado a conviver com um garoto cuja vida o forçou a amadurecer precocemente.
Hornby é atualmente um reconhecido colaborador da escola especial TreeHouse, para crianças com Síndrome de Down, condição que seu filho também possui. Além disso, fundou, em 2012, a Ministry of Stories, uma ONG que tem como objetivo o letramento de crianças carentes em Londres.
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Quando completou 11 anos, Nick Hornby foi ao estádio pela primeira vez com seu pai para ver o Arsenal. O jovem, então triste pela recente separação dos pais e angustiado pelas incertezas com relação ao futuro da família, ficou fascinado. Encontrou um local e uma comunidade que, assim como ele, não dava muita importância para se divertir, mas compartilhava algo bastante diferente: “O sofrimento como entretenimento era uma ideia completamente nova pra mim, e parecia ser alguma coisa pela qual eu estava esperando”.
A partir daquele momento, Hornby nunca mais perdeu uma oportunidade de assistir, seja ao vivo ou na televisão, a um jogo do Arsenal, e de relacionar os sucessos e fracassos do time com as respostas que procurava para a sua própria vida.
Originalmente publicado em 1992, o livro é composto de datas e placares de jogos que ocorreram dentro de um período de 24 anos - décadas que também foram marcadas pelo amadurecimento do autor, tanto na vida como na literatura. Os textos são cheios de erudição e memória fotográfica, humor e uma sensação de que está lendo o relato de uma obsessão sem cura. Hornby fala sobre violência nos estádios, hooligans e a relação entre cartolas e torcida, sem ser esnobe.
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Rob é um homem sem rumo. Aos 35 anos, leva um pé na bunda da namorada, fato que o faz pensar e rever todos os aspectos da vida: relacionamento amoroso, profissão, amizades. Sua loja de discos está próxima da falência, seus únicos amigos são dois músicos que fogem de qualquer conversa adulta e, quanto ao amor, bem, Rob está no fundo do poço. Ele vai se deixar guiar pelas músicas que deram sentido à sua vida e descobrir que a estagnação não o tornou um homem sem ambições. Seu interesse pela cultura pop é real, sua loja ainda é o trabalho dos sonhos e Laura talvez seja a única ex-namorada válida.
Um romance musical que relata os muitos rostos do sucesso e a realidade de viver nos anos 1990. A juventude viciada em cultura pop tem seu espaço na literatura com humor sardônico e uma escrita leve.
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Quatro personagens que desejam terminar suas vidas se encontram no alto de um prédio em Londres, na noite de Ano-Novo. Os quatro, movidos pelo impulso de não permitir que seus companheiros se matem, acabam adiando suas próprias mortes e formam um grupo inusitado de incentivo à vida. A imprensa descobre o pacto e se regozija com a história pouco convincente de que naquela noite o apresentador de tevê Martin Sharp e seus amigos receberam a visita de um anjo que os convenceu a não pular.
A história fantasiosa foi criada como parte de um plano de sobrevivência dos quatro, que, além de terem que permanecer vivos até o Dia dos Namorados - outra data bastante requisitada para suicídios -, precisam tornar a vida mais divertida até o próximo compromisso. Empregando os artifícios que o consagraram em seus romances anteriores, Nick Hornby usa o humor autodepreciativo e as referências à cultura pop, mas prepara uma surpresa para os leitores ao abordar temas tão polêmicos como o suicídio, a pedofilia, o abandono afetivo da família e a incapacidade mental.
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