Oscarizado, Ainda Estou Aqui estreia no Globoplay neste domingo (6)

Filme com Fernanda Torres e Fernanda Montenegro inspirou faixa de Djonga com Milton Nascimento

Fernanda Torres em cena do filme Ainda Estou Aqui — Imagem: Divulgação

Depois de fazer história no Oscar 2025 como Melhor Filme Internacional e render uma indicação inédita (e merecida) de Melhor Atriz para Fernanda Torres, Ainda Estou Aqui finalmente chega ao streaming. O longa entra no catálogo da Globoplay no próximo domingo, dia 6, e promete emocionar o público mais uma vez.

Aclamado por crítica e audiência desde sua estreia, o filme dirigido por Walter Salles acompanha a trajetória de Eunice Paiva, viúva do advogado Rubens Paiva, preso e desaparecido durante a ditadura militar no Brasil. É uma obra potente, que joga luz sobre um passado ainda mal resolvido — e o faz com sensibilidade, profundidade e coragem.

Fernanda Torres, que vive Eunice na fase adulta, definiu o trabalho como um marco na sua trajetória. “Foi uma experiência meio funda, sabe? Pelo tempo que demorou e pela dificuldade que foi… Esse filme, eu sinto que é um filme da minha maturidade como atriz”, disse, emocionada, em entrevista ao UOL.

Além disso, ela dividiu o papel com ninguém menos que sua mãe, Fernanda Montenegro, que interpreta Eunice na velhice. “Eu e a mamãe, de vez em quando, fazemos umas coisas juntas. E costumam ser coisas especiais”, afirmou.

E não para por aí: o impacto de Ainda Estou Aqui foi tão forte que chegou à música. No recém-lançado Quanto Mais Eu Como, Mais Fome Eu Sinto!, Djonga cita diretamente o longa na faixa “DEMORO A DORMIR”, em parceria com Milton Nascimento. Com versos carregados de memória, dor e esperança, a canção amplia o eco da história que o filme trouxe às telas.

A presença de Bituca na música reforça o peso emocional da faixa — e mostra como o cinema e a música seguem de mãos dadas na missão de manter viva a nossa memória coletiva.