"Só mostra o quão pouco a academia realmente se importa com a verdadeira habilidade de atuação”
A vitória de Adrien Brody na categoria de Melhor Ator no Oscar 2025 gerou reações negativas entre fãs de Timothée Chalamet, que disputava a estatueta por A Complete Unknown. O resultado causou polêmica devido ao uso de inteligência artificial em The Brutalist, filme estrelado por Brody.
Chalamet interpretou Bob Dylan e passou anos se preparando para o papel, aprendendo a tocar, cantar e aperfeiçoar sua voz para a performance. Já Brody vive um arquiteto húngaro no drama de pós-guerra dirigido por Brady Corbet.
A controvérsia surgiu em janeiro, quando foi revelado que o editor Dávid Jancsó usou o software de IA Respeecher para ajustar diálogos em húngaro no filme. O diretor afirmou que “as performances de Adrien e Felicity são completamente suas” e que a tecnologia foi usada apenas para corrigir pronúncia.
Mesmo assim, a vitória foi criticada nas redes sociais.
“Timothée Chalamet perde o #Oscar depois de fazer aulas de canto por cinco anos, depois de ganhar peso, ele fez tudo o que podia para entregar o melhor personagem possível, apenas para perder para Adrien Brody, que usou IA”, escreveu um usuário no X (antigo Twitter).
Outro questionou: “Timothée Chalamet passou 5 anos estudando Bob Dylan, cantando ao vivo e tocando instrumentos, mas Adrien Brody usou IA para sua performance e ganhou o Oscar?”
Alguns usuários expressaram simpatia pelos colegas indicados de Brody como um todo.
“Adrien Brody ganhar um prêmio onde eles usaram IA para melhorar seu sotaque em vez de Timothy Chalamet, Sebastian Stan, Ralph Fiennes e Colman Domingo só mostra o quão pouco a academia realmente se importa com a verdadeira habilidade de atuação”, escreveu um.
O Oscar consagrou Anora como a grande vencedora da noite, levando cinco estatuetas, incluindo Melhor Filme, Melhor Atriz e Melhor Direção. Enquanto isso, Conan O'Brien trouxe um toque de irreverência à cerimônia, brincando com Adam Sandler por ter comparecido ao evento vestindo um moletom.
E o mais luxuoso da noite, Ainda Estou Aqui traz para o Brasil a primeira estatueta do Oscar de Melhor Filme Internacional.
A vida presta, vamos sorrir, sim!
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