Cinema é memória, e relembrar é mais do que necessário para não deixar acontecer novamente
O Brasil conquistou sua primeira estatueta do Oscar com Ainda Estou Aqui, vencedor na categoria de Melhor Filme Internacional. O drama dirigido por Walter Salles foi a quarta indicação do país na categoria e marcou um feito histórico ao concorrer também a Melhor Filme e Melhor Atriz, com Fernanda Torres.
Baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, o longa retrata a ditadura militar no Brasil e superou barreiras linguísticas, alcançando recordes de bilheteria no país e reconhecimento internacional.
A presença do filme no Oscar mobilizou o público brasileiro, com bares, restaurantes e ruas lotadas para acompanhar a premiação. Com isso, a história real contada por Salles e por esse elenco magistral, que reuniu as duas Fernandas, reacendeu aquele espírito de união na sociedade brasileira.
Em um momento em que a democracia é atacada e em que tentaram, de todas as maneiras, sucatear nossa cultura, esse prêmio não poderia vir em momento mais oportuno.
Cinema é memória, e relembrar é mais do que necessário para não deixar acontecer novamente. A conquista reforça a relevância do cinema nacional e projeta seus talentos no cenário global.
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