'Mr. Brightside', do The Killers, quebra recorde histórico no Reino Unido

Duas décadas após sua estreia nas paradas, "Mr. Brightside" é o single que mais tempo permaneceu no Top 100.

A Official Charts Company anunciou hoje que "Mr. Brightside", da banda The Killers, estabeleceu um novo recorde para singles no Reino Unido. A icônica música de 2003 superou "Wonderwall", do Oasis, e tornou-se o single Top 100 mais duradouro na história das paradas oficiais.

Inicialmente lançada como parte do álbum de estreia dos Killers, "Hot Fuss", que completa 20 anos de lançamento, a canção não alcançou o topo das paradas na época, mas ganhou um lugar especial na cultura britânica, sendo até chamada por alguns de "Hino Nacional da Grã-Bretanha".

Duas décadas após sua estreia nas paradas, "Mr. Brightside" é o single que mais tempo permaneceu no Top 100 sem liderá-lo, totalizando impressionantes 408 semanas (quase oito anos).

Novos dados revelam que a música é transmitida cerca de 1,8 milhão de vezes por semana no Reino Unido, com vendas combinadas crescendo 23% ano após ano. Em 2023, registrou-se o maior número de streams da faixa até o momento, com 79,97 milhões de reproduções.

História da canção:

Lançada em 29 de setembro de 2003, "Mr. Brightside" conta a história real de traição vivida pelo vocalista Brandon Flowers, inspirada por um incidente que presenciou em um bar em Las Vegas. A música foi composta rapidamente, com o guitarrista Dave Keuning apresentando um riff poderoso e o baterista Ronnie Vannucci Jr. adicionando uma batida acelerada.

Apesar de não ter recebido grande atenção inicialmente, a música ganhou destaque quando foi relançada como single de estreia de "Hot Fuss", alcançando o top 10 em paradas nos EUA e no Reino Unido. Desde então, tem sido um dos destaques nos shows da banda, sendo eleita "Canção da Década" por várias estações de rádio britânicas.

"Mr. Brightside" continua a alcançar marcos significativos, ultrapassando a marca de um bilhão de reproduções no Spotify no ano passado. Brandon Flowers expressou seu orgulho pela longevidade da música, afirmando que nunca se cansa de cantá-la.