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Morre, aos 87 anos, o renomado escritor e jornalista brasileiro Sérgio Cabral

Descanse em paz, Sérgio Cabral!




O Brasil perdeu neste domingo (14 de julho) um de seus grandes nomes na literatura, na música e no jornalismo. Sérgio Cabral, aos 87 anos, faleceu após três meses internado em um hospital no Rio de Janeiro, lutando contra o Mal de Alzheimer. A informação foi confirmada nas redes sociais por seu filho, o ex-governador Sérgio Cabral Filho.


"Ele resistiu por 3 meses. Peço que orem por ele, pela alma dele. Por tudo o que ele fez no Rio de Janeiro e no Brasil. Pela música e pelo futebol, pela família linda que ele construiu", escreveu Cabral Filho em sua mensagem de despedida.



Nascido em Cascadura, no Rio de Janeiro, em 17 de maio de 1937, Sérgio Cabral era apaixonado por futebol e música. Sua paixão pela música brasileira o levou a criar, junto com a historiadora Rosa Maria Araújo, o musical "Sassaricando - E o Rio inventou a marchinha". Ele iniciou sua carreira no jornalismo aos 20 anos, como estagiário no jornal Diário da Noite, e ganhou notoriedade escrevendo sobre música no Jornal do Brasil.


No futebol, ele era um fervoso torcedor do Vasco. No que se refere à Escola de Samba Sérgio Cabral era torcedor da Portela, mas também expressava amor pela Mangueira, Salgueiro e Império Serrano. Nos anos 1980, ele se destacou como comentarista das transmissões dos desfiles de carnaval. Ele também se destacou como compositor na música brasileira com músicas como "Visgo de Jaca", "Os Meninos da Mangueira" e "Janelas Azuis".


Durante a ditadura militar, Cabral foi um dos fundadores do icônico jornal "O Pasquim", onde seu trabalho crítico e humorístico o levou à prisão. Sua entrada no jornal foi um convite do jornalista Tarso de Castro e do cartunista Jaguar, em 1969, no auge da repressão militar.


Ao longo de sua carreira, Cabral escreveu quase 20 livros, incluindo biografias de figuras ilustres da música brasileira como Tom Jobim, Pixinguinha, Nara Leão, Grande Otelo, Ataulfo Alves e Elizeth Cardoso. Seu acervo pessoal, contendo mais de 60 mil itens, foi doado ao Museu da Imagem e do Som no Rio de Janeiro, perpetuando seu legado na história da música popular brasileira.



Sérgio Cabral deixa sua esposa e três filhos, entre eles o político Sérgio Cabral Filho. Sua contribuição para o jornalismo e a cultura brasileira será eternamente lembrada.

Descanse em paz, Sérgio Cabral!

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