"Seria como uma deturpação"
O Linkin Park anunciou seu retorno com a nova vocalista Emily Armstrong, o baterista e compositor Colin Brittain, e os membros originais Mike Shinoda, Dave 'Phoenix' Farrell, Joe Hahn e Brad Delson. Com o novo álbum "From Zero" a caminho, o primeiro desde "One More Light" de 2017, e uma turnê mundial marcada para este ano, muitos fãs se perguntaram por que a banda manteve o nome Linkin Park nessa nova fase.
Em entrevista ao Q101, Shinoda revelou o motivo por trás da decisão. Durante o processo de reformulação, o grupo considerou a possibilidade de mudar o nome ou explorar outras formações com diferentes vocalistas. No entanto, quando as músicas começaram a tomar forma, ficou claro que elas capturavam a essência do Linkin Park. “É tão Linkin Park que se o chamarmos de outra coisa, então somos idiotas. Seria como uma deturpação. E quando as pessoas ouvirem mais do álbum, elas entenderão isso”, explicou Shinoda.
O título do álbum, "From Zero", também tem um significado especial, remetendo ao nome original da banda, Xero, que posteriormente se tornou Hybrid Theory e, finalmente, Linkin Park. “O nome do álbum é um duplo sentido: somos nós recomeçando, mas também nos reconectando com as coisas que amávamos naquela época”, disse Shinoda. Ele descreveu o novo trabalho como "enérgico" e repleto de "muitas guitarras", destacando o retorno às raízes sonoras da banda.
A nova formação gerou reações diversas. Embora muitos fãs tenham recebido a notícia positivamente, surgiram controvérsias devido a supostas ligações de Armstrong com a Cientologia e o estuprador condenado Danny Masterson. Em resposta, Armstrong se manifestou no Instagram, admitindo que “julgou mal” suas amizades e reafirmando seu apoio às vítimas de abuso. Ela também homenageou Chester Bennington, expressando seu desejo de honrar seu legado.
O Linkin Park segue com o objetivo de manter sua identidade musical intacta, enquanto abraça essa nova fase com entusiasmo e respeito pelo passado.
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