O cantor reconheceu que sente a falta do baterista, mesmo passados dois anos desde sua partida.
Os Rolling Stones continuam desafiando os efeitos do tempo. Mesmo com seus líderes, Mick Jagger e Keith Richards, ultrapassando os 80 anos de idade, a banda acaba de lançar um novo álbum de estúdio intitulado "Hackney Diamonds". Esse é o primeiro álbum de composições originais desde "A Bigger Bang" (2005) e representa também a última participação do saudoso baterista Charlie Watts, que nos deixou em 2021, embora seu talento possa ser ouvido em duas faixas do álbum.
Em conversas recentes, os membros remanescentes têm expressado claramente o vazio deixado por Watts. Mick Jagger, em particular, abordou esse tema em uma entrevista ao The Guardian.
O cantor reconheceu que sente a falta do baterista, mesmo passados dois anos desde sua partida. Posteriormente, compartilhou algumas das qualidades que mais apreciava em seu amigo.
"Eu sinto falta de seu humor sutil, de seu apreço pela música, de sua elegância e de sua atitude descontraída. Ele não se deixava envolver por intensidades, ao contrário de Keith e eu, que podemos ser bastante intensos. E isso tem um efeito sobre você; eu não sou tão intenso como costumava ser."
O sentimento é ainda mais profundo quando se trata da dimensão musical dos Rolling Stones, que continuam com Steve Jordan ocupando o lugar na bateria.
"Ele está em meus pensamentos enquanto estou no palco, imaginando que tipo de contribuição musical ele teria feito, ponderando se ele teria apreciado determinada música, pois costumava submeter tudo ao seu discernimento. Costumava tocar para ele as canções pop mais simplórias da época, e ele apreciava todas elas."
Em uma entrevista anterior à revista Rolling Stone, os membros dos Rolling Stones compartilharam suas experiências ao trabalhar sem a presença de Charlie Watts. Enquanto expressavam seu pesar pela perda de seu amigo, o guitarrista Keith Richards fez a seguinte declaração:
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