Perry tinha 54 anos e usava cetamina sob controle médico para tratar sua saúde mental
A polícia de Los Angeles descobriu novos detalhes sobre a morte do ator Matthew Perry, revelando que ele solicitou a seu assistente uma dose elevada de cetamina no dia de seu falecimento. A informação foi divulgada neste sábado (17) pelo The Hollywood Reporter, que teve acesso a documentos da investigação em andamento.
De acordo com a publicação, a polícia descobriu uma rede de tráfico de cetamina em torno do ator, que pagou milhares de dólares por doses extras da substância, utilizada em seu tratamento para depressão e ansiedade. Kenneth Iwamasa, assistente de Perry, teria organizado encontros entre o ator e traficantes, que forneciam a droga através de médicos.
Os documentos indicam que Iwamasa pagou US$ 4.500,00 a um dos médicos, que lhe ensinou a administrar as doses extras em Perry. Nos meses que antecederam sua morte, o ator pagou mais de US$ 21 mil por novas doses de cetamina. No dia de sua morte, Perry teria instruído seu assistente a injetar uma dose "grande" antes da dose final, que provavelmente resultou em sua morte. Iwamasa encontrou Perry morto na jacuzzi horas depois de administrar a substância.
A investigação, que conta com o apoio da DEA (Drug Enforcement Administration) e do serviço de investigação dos Correios, revelou trocas de mensagens entre os envolvidos, discutindo a logística das entregas e os preços das doses de cetamina. "Os acusados tiraram vantagem dos problemas de vício do Sr. Perry para se enriquecer. Eles sabiam que o que estavam fazendo era errado", comentou o investigador Estrada em declaração oficial, indicando que novas prisões podem ocorrer no futuro.
Matthew Perry tinha 54 anos e usava cetamina sob controle médico para tratar sua saúde mental, mas a administração das doses na época de sua morte não estava de acordo com sua agenda de tratamentos.
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