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Foto do escritorMarcello Almeida

Linkin Park reinventa-se com "From Zero", marcando um retorno corajoso e controverso

Sete anos após a perda de Chester Bennington, o Linkin Park retorna com “From Zero”, um álbum que mistura momentos de brilho e incertezas, apresentando a nova vocalista Emily Armstrong e prometendo um futuro ousado para a banda

Linkin Park
Linkin Park. Crédito: James Minchin III


Com o lançamento de From Zero, o Linkin Park inicia um novo capítulo, equilibrando-se entre homenagens ao passado e uma audaciosa reinvenção. Liderada por Emily Armstrong, que traz seu vocal poderoso e um vigor surpreendente, a banda adiciona camadas complexas ao seu som, como em “The Emptiness Machine”, onde a parceria com Mike Shinoda evoca o impacto emocional de hits anteriores, como "Faint".


Em “Heavy Is The Crown”, Shinoda recaptura a intensidade lírica da banda, enquanto Armstrong prova ser uma adição à altura, com uma performance vocal visceral.



Apesar dos destaques, o álbum também apresenta escolhas questionáveis, como “Cut The Bridge”, onde a estrutura abrupta desvia do impacto esperado, e “Overflow”, que relembra o estilo mais eletrônico de One More Light (2017), com uma base mais sintética. No entanto, faixas como “Two Faced” recuperam a força dos riffs característicos da banda, e o mix de estilos coloca Armstrong em diálogos criativos com o legado de Chester.



From Zero é, em essência, uma “reinicialização” e um tributo ao antigo nome da banda, Xero. Um álbum para os fãs que desejam ver o Linkin Park explorando novos caminhos, com suas imperfeições e momentos de alta, resgatando o espírito criativo que os posicionou entre os maiores do rock moderno.

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