“The O.C.” marcou época por introduzir em seu enredo temas que são sinônimo de exaltação, mostrando bem a sua ousadia e importância cultural.
Em 2 de agosto de 2023, chegou ao catálogo da HBO Max uma série estadunidense chamada "The O.C.", que ganhou no Brasil o nome de “O.C.: Um Estranho no Paraíso”. Ela estreou originalmente em 5 de agosto de 2003 na rede Fox nos Estados Unidos, pertence ao gênero Drama e encerrou em 22 de fevereiro de 2007 com o total de 4 temporadas e 92 episódios.
A produção conta com um elenco talentoso formado por nomes como Peter Gallagher, Benjamin McKenzie e Mischa Barton. Ela possui muitas referências à Cultura Pop, legados atemporais e episódios que são profundos e reflexivos, analisando de forma interessante as situações econômicas e sociais da cidade de Newport Beach, que é uma cidade localizada no condado de Orange Country, pertencente ao Estado da Califórnia nos Estados Unidos. A trama consegue atrair pessoas das mais diversas idades e gerações, pois possui histórias e tramas impactantes do início ao fim, com direito à muitas emoções.
Em “The O.C.”, somos apresentados à história de Ryan Atwood (Benjamin McKenzie), um adolescente problemático que tem um lar desajustado e vive nas ruas para fugir de seus problemas. Em certo momento, ele é adotado pela família Cohen, uma família rica de Newport em Orange Country, formada pelo advogado Sandy Cohen (Peter Gallagher), sua esposa Kristen Cohen (Kelly Rowan) e seu filho Seth Cohen (Adam Brody), um nerd desajeitado e apaixonado por Cultura Pop. Ao ser introduzido nesse universo, ele conhece Summer Roberts (Rachel Bilson), o interesse amoroso de Seth, e Marissa Cooper (Mischa Barton), uma garota que mora ao lado da casa da família Cohen e se torna o interesse amoroso de Ryan. Juntos, eles mostram todas as dificuldades de uma família rica que resolve adotar um rapaz de origem pobre e problemática na comunidade em que vivem, ao mesmo tempo que mostram as aventuras e descobertas da juventude feitas pelos personagens adolescentes.
“The O.C.” marcou época por introduzir em seu enredo temas que são sinônimo de exaltação, mostrando bem a sua ousadia e importância cultural. Isso não cabe apenas ao seu elenco, que é excelente e entregava atuações admiráveis, mas também por saber introduzir esses marcos que são extremamente importantes.
Seus 92 episódios mostraram o quão bem ela foi construída ao abordar temas delicados de forma extremamente acolhedora e interessante. Por exemplo, o abuso de drogas, a depressão, a gravidez na adolescência, a discriminação social, a homossexualidade e a criminalidade, fazendo o telespectador se sensibilizar e refletir sobre esses assuntos com um olhar crítico para o mundo em que vivemos, como forma de exaltar suas maravilhas e de observar com atenção aos seus defeitos para torná-lo mais justo.
Seu elenco teve realmente atuações incríveis, com enfoque especial em seus protagonistas que souberam trazer as complexidades de forma interativa e dinâmica, como se fossem pessoas que você conhece na sua vida pessoal. Ao mesmo tempo, trazem empatia ao mostrar suas emoções, seus sonhos, suas frustrações, suas mudanças e suas realizações sem perder seu lado autêntico, inovador e imersivo, o que mostra bem a versatilidade e o talento de seus atores e parabeniza seus personagens, que são caricatos e inesquecíveis na medida certa.
Josh Schwartz foi quem escreveu a série e merece também aplausos por trazer uma produção que merece bastante reconhecimento para quem a ama e também a divulgação para quem não conhece, com o objetivo de dar uma chance a ela, como se fosse um livro precioso e bonito que merece o conhecimento e a divulgação eterna das pessoas, com exaltação de sua ótima e astuta escrita.
Anteriormente a essa série, já houve outras produções estadunidenses que mostravam a vida adolescente, como por exemplo a série “Dawson’s Creek”, que foi ao ar originalmente de 1998 até 2003, e filmes como “10 Coisas Que Eu Odeio em Você” de 1999, além dos primeiros filmes de “American Pie”, que traziam uma visão mais jovial, com presença de alguns poucos adultos em suas histórias. “The O.C.” conseguiu trazer uma percepção intimista, mostrando de forma mais ampla, envolvendo adultos, adolescentes e até crianças, como forma de atrair todos esses públicos para assistir à série, o que fez dela um sucesso para todas as idades.
A trilha sonora foi outro destaque, a começar por sua música de abertura, a icônica “California”, da banda Phantom Planet. Ela se tornou uma das músicas lembradas dos anos 2000, por sua letra e instrumental serem, no bom sentido da palavra, um chiclete muito bom de se ouvir. Além disso, introduziu sons de artistas e bandas do Indie e do Rock Alternativo que deixaram suas marcas registradas na música. Entre eles estão The Killers, Death Cab for Cutie, Coldplay, Finley Quaye, Keane e Modest Mouse.
A Cultura Pop foi bem representada e respeitada, não apenas pelo carisma do personagem Seth Cohen, que se tornou extremamente popular, mas também por colocar os famosos easter eggs, exaltar suas bonificações e trazer um humor extremamente refinado.
“The O.C.” é um dos maiores e melhores seriados televisivos dos Estados Unidos, por todos esses fatores mostrados nos parágrafos anteriores desse texto, com o objetivo de convencer a dar chance para assistir a essa série que consegue ser imperdível, maravilhosa e relevante por seus temas, seus personagens, suas músicas, seus atores e sua atemporalidade. Ela faz dela ser extremamente especial e única, convidando as pessoas a conhecerem um universo grandioso, ao trazer dramatização de forma bem feita, com a junção de temas profundos que merecem a atenção.
Não deixe de conferir, ver, assistir e apreciar “The O.C."!
The O.C.
Gênero: Drama
Lançamento original: 5 de agosto de 2003
Elenco: Peter Gallagher, Benjamin McKenzie, Mischa Barton, Adam Brody, Rachel Bilson, Kelly Rowan
Temporadas: 4
Episódios: 92
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