Disponível no Disney+, o filme retrata os eventos que precederam a separação dos membros dos Beatles em 1970.
Após anos desaparecido, o icônico documentário "The Beatles: Let It Be" (1970), dirigido por Michael Lindsay-Hogg, finalmente está disponível para os fãs no Disney+. Este filme histórico oferece um olhar íntimo e inédito sobre a lendária banda britânica durante as gravações do álbum de mesmo nome.
Além disso, o documentário de Lindsay-Hogg inspirou uma série derivada, intitulada "The Beatles: Get Back" (2024), dirigida por Peter Jackson, que promete trazer ainda mais insights e momentos memoráveis da trajetória dos Beatles.
Em uma entrevista ao The New York Times, Lindsay-Hogg relembrou alguns aspectos do filme, destacando a novidade de mostrar as brigas da banda pela primeira vez. Ele enfatizou que filmar os ensaios dos Beatles foi um território novo na época e que as conversas entre os membros eram comuns em qualquer colaboração artística.
Sobre a ausência dos quatro músicos na estreia do documentário em 1970, o diretor especulou que a separação iminente da banda pode ter gerado algum desconforto entre eles.
Em abril de 1970, eles divulgaram a separação, e "Let It Be" foi lançado em maio. O álbum acabou sendo afetado negativamente pela situação. As pessoas não o interpretaram de maneira adequada, focando mais no que o filme não representava do que no seu verdadeiro propósito.
Lindsay-Hogg também compartilhou uma memória marcante de assistir a uma versão preliminar do documentário com John Lennon, Yoko Ono, Paul e Linda McCartney, e Peter Brown, revelando que não houve críticas ou piadas durante a exibição. E ao apresentar o corte final, Paul McCartney elogiou o filme, enquanto Ringo Starr demonstrou sua aprovação dançando animadamente.
Com a disponibilidade do documentário no Disney+, os fãs têm a oportunidade de reviver momentos históricos da trajetória dos Beatles e se emocionar com suas músicas atemporais.
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