Para a crítica Caryn James, da BBC, Ainda Estou Aqui é “emocionante e eloquente”
O Brasil pode conquistar sua primeira estatueta no Oscar neste domingo (2), com Ainda Estou Aqui, filme de Walter Salles estrelado por Fernanda Torres. A produção concorre a três categorias: Melhor Filme Internacional, Melhor Filme e Melhor Atriz.
A indicação à principal categoria do Oscar gerou grande expectativa entre os fãs desde o anúncio dos indicados em 23 de janeiro. O longa conquistou um forte engajamento nas redes sociais, com brasileiros promovendo e defendendo o filme e sua protagonista.
Para a crítica Caryn James, da BBC, Ainda Estou Aqui é “emocionante e eloquente” e surge como favorito em Melhor Filme Internacional. James também aponta que Fernanda Torres tem chances reais de surpreender Demi Moore na disputa por Melhor Atriz.
Caryn James afirmou: "Acredito que Ainda Estou Aqui seja o favorito absoluto para vencer como Filme Internacional. Ficarei muito surpresa se não levar essa categoria, especialmente agora que Emilia Pérez desmoronou."
"O acúmulo desses fatores realmente prejudicou Emilia Pérez, tornando Ainda Estou Aqui o grande favorito para Filme Internacional."
Seguindo a análise de James, tanto o The New York Times quanto a Variety também apontaram a produção brasileira como a grande favorita ao prêmio na categoria.
"Acredito que o filme tem um impacto profundo no público global, principalmente por ser uma narrativa extremamente pessoal, o que permite uma conexão direta com o lado humano", afirma James.
"Além disso, o autoritarismo ainda é uma realidade em diversas nações. Muitas pessoas enxergam semelhanças entre o período retratado na obra e os riscos do autoritarismo em seus próprios países."
O filme retrata Eunice Paiva (Fernanda Torres) e seus cinco filhos após o desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello) durante a ditadura militar. Apesar do tema histórico e político, a história conquistou o público internacional.
Com arrecadação global superior a US$ 25 milhões, Ainda Estou Aqui segue em cartaz nos EUA, onde faturou mais de US$ 3 milhões em um mês.
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