top of page

Demorou, mas saiu: Dead Kennedys é consagrado com disco de ouro por “Fresh Fruits for Rotting Vegetables

Foto do escritor: Marcello AlmeidaMarcello Almeida

A conquista levou 43 anos para acontecer.

Dead Kennedys
Fotografia: Peter Noble/Redferns


O sensacional disco de estreia da icônica banda de punk rock Dead Kennedy, “Fresh Fruits for Rotting Vegetables” (1980), foi consagrado e reconhecido com o disco de ouro consedido pela Recording Industry Association of America (RIAA), que representa gravadoras e distribuidoras dos Estados Unidos.


O prêmio, destinado a artistas que alcançam a marca de mais de 500 mil cópias vendidas nos Estados Unidos, foi anunciado na última sexta-feira, dia 15. Essa conquista ocorreu 43 anos após o lançamento oficial de um dos álbuns mais significativos na história do punk rock.



De acordo com informações da Variety, é a primeira vez que uma obra inédita do grupo atinge a marca de 500 mil cópias vendidas, considerando também o equivalente em formato digital. Vale ressaltar que, para ser contabilizado como uma unidade comercializada no ambiente virtual, são necessários 10 downloads pagos de faixa ou 1,5 milhões de reproduções em streaming.


Em 2007, uma coletânea dos Dead Kennedys intitulada "Give Me Convenience or Give Me Death" (1987) recebeu a certificação de disco de ouro.




Sobre o disco:

Lançado em setembro de 1980, "Fresh Fruits for Rotting Vegetables" apresentou ao mundo clássicos como "Kill the Poor", "California Über Alles" e "Holiday in Cambodia", entre outras músicas com temas provocativos e letras irônicas, cortesia do então vocalista Jello Biafra. Embora tenha alcançado o sucesso, ele ficou limitado aos palcos, já que muitas lojas se recusaram a vender o álbum devido ao seu conteúdo lírico, o que amplia ainda mais a importância do disco de ouro.


O álbum foi lançado pelo selo independente Alternative Tentacles, que pertence à própria banda. Posteriormente, o catálogo dos Dead Kennedys foi adquirido pela IRS, cujo proprietário é Miles Copeland, irmão do baterista do The Police, Stewart Copeland, alguns anos mais tarde.


Biafra teve desentendimentos tanto com Miles quanto com os demais membros da banda, o que o levou a deixá-la em 1986. O grupo continuou sua trajetória sem seu membro principal, enquanto Biafra fundou o Guantanamo School of Medicine.


Comments


bottom of page