Coldplay, Billie Eilish e Charlie Puth apoiam petição contra a pobreza e mudanças climáticas
- Marcello Almeida
- 23 de mai. de 2022
- 2 min de leitura

Coldplay, Billie Eilish, Charlie Puth e Shawn Mendes são alguns dos nomes que apoiam e assinaram uma carta aberta pedindo aos líderes mundiais que tomem medidas sobre os assuntos urgentes relacionados a pobreza extrema e mudanças climáticas.
A carta foi lançada pela Global Citizen em sua “cúpula de liderança de pensamento” inaugural, Global Citizen NOW, que aconteceu ontem (22) na cidade de Nova York. O projeto faz parte de sua campanha de um ano 'End Extreme Poverty NOW - Our Future Can't Wait'.
Outros nomes que também assinaram a carta estão 5 Seconds Of Summer, Alessia Cara, Billy Porter, Chloe x Halle, Cyndi Lauper, Duran Dura, Femi Kuti, Hugh Jackman, Maneskin, Ricky Martin e Finneas.
O objetivo da carta é conscientizar bilionários, magnatas da indústria, líderes de países ricos (como os do G7 e G20) e outras pessoas de influência significativa “a intensificar o comprometimento total do financiamento necessário para encarar os desafios que enfrentamos”.
“Precisamos melhorar as oportunidades para meninas em todo o mundo, abordar as barreiras sistêmicas que mantêm as pessoas na pobreza e interromper a crise climática. Mas só podemos ter sucesso em resolver esses problemas eliminando as barreiras que nos impediram de acabar com a pobreza extrema e nos comprometendo com níveis de financiamento que permitirão um progresso sustentável real e não apenas uma solução temporária”.
A pobreza extrema aumentou significativamente pela pandemia do COVID-19. Segundo a Global Citizen, mais de 100 milhões de pessoas foram encurraladas pela pobreza desde que o vírus eclodiu, apagando seis anos de progresso feito para ajudar a reduzir as taxas globais de pobreza. A agência de alimentos da ONU estima (segundo a Al Jazeera) que 45 milhões de pessoas podem passar fome em 2022, a menos que uma ação imediata seja tomada por aqueles que estão no poder.
“As pessoas mais pobres do nosso planeta continuam a sofrer”, diz a carta aberta. “Eles não têm acesso a alimentos, cuidados de saúde e educação. Eles lidam com as realidades das mudanças climáticas – seca sem fim em alguns lugares, inundações e aumento do nível do mar em outros. Eles são incapazes de colocar comida na mesa, incapazes de acessar medicamentos básicos e cuidados de saúde, incapazes de acessar financiamento ou equidade e, portanto, incapazes de oferecer a seus filhos um futuro melhor”.
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