Essa vai na alma

Se você já sentiu um nó no peito ao ouvir “Something in the Way”, do Nirvana, saiba que a ciência explica essa sensação. Um estudo conduzido pela especialista em música Analiese Micallef Grimaud, em parceria com a empresa HappyOrNot, apontou a faixa de 1991, do álbum Nevermind, como a música mais triste de todos os tempos.
A pesquisa, destacada pelo site AmericanSongwtriter.Com, analisou fatores como ritmo, dinâmica, tom, modo e timbre para determinar o impacto emocional das canções. Músicas com ritmo lento, dinâmica suave e timbre escuro, características presentes em “Something in the Way”, foram consideradas as mais melancólicas. A faixa, composta por Kurt Cobain, é conhecida por sua atmosfera sombria e letras introspectivas, que ressoam profundamente com os ouvintes.
Além do clássico do Nirvana, outras músicas que aparecem no ranking das mais tristes incluem “Everybody Hurts” (R.E.M.), “Tears in Heaven” (Eric Clapton), “Nutshell” (Alice in Chains) e “Black” (Pearl Jam). Todas compartilham elementos que evocam sentimentos de dor e reflexão.
Por outro lado, o estudo também revelou as músicas mais felizes de todos os tempos. O hit “Happy”, de Pharrell Williams, lidera a lista, graças ao seu ritmo acelerado, tom alto e dinâmica intensa, que transmitem alegria e energia. Outras canções que aparecem no ranking positivo incluem “Hey Ya” (Outkast), “Girls Just Wanna Have Fun” (Cyndi Lauper), “Don’t Stop Me Now” (Queen) e “Feeling Good” (Nina Simone).
A pesquisa reforça o poder da música como uma ferramenta emocional, capaz de evocar sentimentos profundos e variados. Enquanto algumas canções nos levam à melancolia, outras têm o dom de elevar o espírito, comprovando que a música é, de fato, uma linguagem universal.
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