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Chris Martin revela estar enfrentando depressão e compartilha práticas que têm ajudado na saúde mental

Vocalista do Coldplay publicou vídeo direto de Hong Kong, com dicas sinceras sobre bem-estar emocional

Chris Martin do Coldplay
Imagem: Reprodução

Chris Martin sempre pareceu irradiar luz no palco, mas fora dele, também enfrenta suas próprias sombras. Em meio à turnê recordista do Coldplay, o vocalista publicou um vídeo direto de Hong Kong, onde desabafou sobre sua saúde mental.



O cantor revelou estar lidando com episódios de depressão e decidiu compartilhar, com sinceridade, algumas das práticas que têm lhe ajudado a atravessar esse momento delicado.


No vídeo, postado nas redes oficiais da banda, Martin aparece observando atentamente tudo ao seu redor — barulhos da rua, pessoas dançando, carros passando — e comenta que “isso é a vida”, como se buscasse, mesmo nas distrações do cotidiano, pequenas provas de que ainda há beleza e sentido em continuar.


Em tom íntimo, ele começa dizendo:


“Tenho percebido que muita gente — e eu me incluo nisso — tem enfrentado momentos de depressão. Então, quis dividir com vocês algumas coisas que têm me feito bem, com a esperança de que talvez possam ajudar alguém aí do outro lado também.”


Entre os métodos citados por ele, está a chamada escrita livre:


“Uma das coisas que mais têm me ajudado se chama ’escrita livre’. Basicamente, você escreve tudo o que está pensando durante uns 12 minutos e depois rasga ou queima esse papel. É um exercício poderoso.”



Chris também destacou os efeitos transformadores da meditação transcendental — técnica muito associada ao cineasta David Lynch — e falou sobre um conceito chamado propriocepção:


“É como um tipo de movimento corporal que ajuda a alinhar o cérebro e trazer equilíbrio. Tem funcionado bastante comigo.”


O cantor ainda mencionou o trabalho de Jim Costello, especialista em saúde mental, cujo método, segundo Martin, pode ser especialmente útil para pessoas com TDAH ou TEA:


“Existe um cara chamado Jim Costello que desenvolveu o que ele chama de ‘Método Costello’. Ele pode ser realmente benéfico, principalmente para jovens com TDAH, autismo ou condições similares.”



A lista de recomendações não para por aí. Entre as dicas que têm feito bem ao artista, estão a música ambiente e meditativa de Jon Hopkins no álbum Music for Psychedelic Therapy, o livro The Oxygen Advantage, voltado para técnicas de respiração e performance física, e até uma produção cinematográfica:


“Filmes são maravilhosos, né? Tem um chamado Sing Sing que me tocou profundamente. E tem também uma nova artista chamada Chloe Qisha, que tem deixado meus dias mais felizes.”


Fechando a mensagem com afeto, Martin declarou:


“Essas são algumas das coisas que têm me mantido em pé, me ajudado a continuar com gratidão e alegria. Espero, de coração, que vocês estejam bem também. Mando muito amor para todos.”


Com seu desabafo sincero, Chris Martin nos lembra que, mesmo em meio aos holofotes e multidões, a luta pela saúde mental continua sendo silenciosa e profunda. E que, às vezes, dividir nossas vulnerabilidades pode ser o gesto mais forte de todos.


Para quem está enfrentando a escuridão da depressão, saiba: você não está só. Há luz mesmo nos dias nublados — às vezes, ela vem pequena, em detalhes, em gestos, em músicas, em palavras. Continue. Você é importante, e o mundo ainda tem beleza esperando por você. Um passo de cada vez. Com carinho e esperança.

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