Charli XCX homenageia o icônico The Velvet Underground & Nico no Variety Hitmakers Awards, destacando o álbum como o “ápice das belas-artes” e uma das maiores influências culturais da música
A cantora e compositora Charli XCX demonstrou sua admiração pelo icônico álbum de 1967 The Velvet Underground & Nico durante seu discurso no Variety's Hitmakers Awards, realizado no sábado, 7 de dezembro. A artista recebeu o prêmio de Hitmaker do Ano e destacou o impacto do álbum na cultura pop, chamando-o de “o ápice das belas-artes”.
Charli mencionou outras influências, como Lana Del Rey, Caroline Polachek e Jack Antonoff, mas reservou um lugar especial ao álbum de estreia do Velvet Underground, cuja capa foi criada por Andy Warhol. “Na minha humilde opinião, este disco é a definição de um sucesso. É um dos álbuns mais influentes e inovadores do nosso tempo. É onde a arte DIY encontra a cultura mainstream, uma fusão de poesia, drogas, seriedade e arrogância”, declarou.
Ela também destacou a trajetória do álbum, que inicialmente obteve pouco sucesso comercial. “Ele estreou na Billboard 200 na posição 199, subiu para 195, mas acabou saindo das paradas. Mesmo assim, Lou Reed disse a Brian Eno que cerca de 30.000 cópias foram vendidas nos primeiros cinco anos. Para mim, isso é o verdadeiro significado de um sucesso.”
Charli acrescentou que, enquanto o disco é frequentemente reconhecido por sua famosa capa – presente tanto em galerias de arte como em lojas populares – ela aspira atingir esse mesmo equilíbrio com sua própria obra. “A capa do meu álbum ainda não está no Guggenheim ou na Tate, mas meus produtos estão na Urban Outfitters. Acho que estou na metade do caminho.”
Lançado em 1967, The Velvet Underground & Nico é considerado um marco na história do rock, explorando temas controversos como prostituição, BDSM e abuso de drogas, além de mesclar elementos de noise rock, vanguarda e psicodelia.
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