Bruce Springsteen compartilhou suas reflexões sobre as pressões que jovens artistas enfrentam na indústria musical, após a trágica morte de Liam Payne aos 31 anos
Bruce Springsteen falou abertamente sobre as dificuldades enfrentadas por jovens na indústria musical, em meio às reações à morte prematura de Liam Payne. O ex-integrante do One Direction faleceu após uma queda de uma sacada em Buenos Aires, Argentina, e sua morte levantou discussões sobre o impacto da fama e do sucesso precoce nos artistas.
Em entrevista ao The Telegraph Springsteen afirmou que, infelizmente, a morte de artistas jovens não é incomum no cenário musical. “É uma coisa normal”, disse ele. “O negócio impõe enormes pressões sobre os jovens, que muitas vezes ainda não têm o equilíbrio interno necessário para lidar com o sucesso e a fama.”
Springsteen acrescentou que tanto ele quanto membros de sua banda, a E Street Band, enfrentaram problemas semelhantes durante suas carreiras. “Drogas não eram incomuns na E Street Band... Se eu visse alguém no palco que não estava sendo ele mesmo, havia um problema,” comentou o músico.
“Eu entendo isso muito bem”
O astro mencionou o "culto à morte" presente na indústria, fazendo referência a figuras como Jimi Hendrix, Janis Joplin e Kurt Cobain. Ele expressou sua frustração com esse fenômeno, declarando que morrer jovem pode ser vantajoso para a gravadora, mas questionou: "O que há nisso para o artista?"
“É uma trapaça, cara”, ele concluiu.
Diversos artistas da indústria musical prestaram homenagens a Payne, entre eles Shawn Mendes, Maggie Rogers, Robbie Williams, Rita Ora, Liam Gallagher e Victoria Canal.
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