Em busca de oferecer aos fãs a sonoridade que sempre idealizou para o álbum Queen, Brian May revelou detalhes sobre o processo de remixagem e remasterização da nova edição do disco de 1973
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Na última sexta-feira (25), o Queen lançou uma reedição especial de seu álbum de estreia, Queen I, com remixagem e remasterização feitas por Justin Shirley-Smith, Joshua J Macrae e Kris Fredriksson. A nova versão traz takes alternativos, demos e gravações raras ao vivo, recriando a atmosfera que a banda imaginou para o disco.
Em entrevista à revista MOJO, Brian May explicou que revisitou todas as partes de guitarra para corrigir a falta de “ambiente” no som original. “As guitarras foram gravadas muito secas, então corrigimos isso”, comentou. May relembrou uma crítica de seu pai sobre a gravação original: “Ele dizia: 'Não há ambiente, Brian. Não sinto que estou na sala com você'".
May também destacou o contexto em que o álbum foi gravado, lembrando que a banda não tinha o controle total da produção devido à gestão da Trident Audio Productions. Ele mencionou que o álbum Queen II (1974) também será relançado com um tratamento similar, mas que Sheer Heart Attack (1974) manterá a mixagem original.
“Não estou dizendo que a versão original era ruim – simplesmente não era o que sonhávamos”, ele disse ao canal. “ Freddie Mercury e John [Deacon, baixista] também sempre estiveram conscientes dessa coisa em nosso passado que parecia não poder ser consertada.”
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Na reedição de 2024, agora renomeada QUEEN I, cada instrumento foi ajustado para oferecer uma experiência mais “ao vivo”. “Esta não é apenas uma remasterização. Queen I é o álbum de estreia que sempre sonhamos em trazer para vocês”, escreveu May nas notas do encarte.
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