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Brian May critica uso de IA na música e alerta para impacto nos direitos autorais

Foto do escritor: Marcello AlmeidaMarcello Almeida


Meu medo é que já seja tarde demais"

Brian May
Crédito: Vittorio Zunino Celotto/Getty

Brian May, guitarrista do Queen, se posicionou contra o uso da inteligência artificial na música em meio a um protesto de artistas contra mudanças nas leis de direitos autorais no Reino Unido.


Na terça-feira (25), mais de 1.000 músicos, incluindo Damon Albarn, Kate Bush e Annie Lennox, lançaram um álbum silencioso em protesto contra as novas regras que podem permitir que plataformas de IA usem material protegido sem licença, desde que para “mineração de texto ou dados”.



May, em declaração ao Daily Mail disse temer que o impacto da IA na indústria já seja irreversível.


“Meu medo é que já seja tarde demais – esse roubo já foi realizado e é imparável, como tantas incursões que os monstruosamente arrogantes donos bilionários da IA e das mídias sociais estão fazendo em nossas vidas”, afirmou.


O guitarrista também apoiou a campanha de conscientização sobre o tema e alertou para o impacto financeiro: “Se não, ninguém vai conseguir pagar para fazer música daqui para frente”.


May já havia manifestado preocupação com a IA em 2023, chamando sua presença na música de “massivamente assustadora” e prevendo mudanças profundas no setor.


“Acho que por esta época no ano que vem o cenário será completamente diferente. Não saberemos qual é o caminho para cima”, ele disse naquele ano. “Não saberemos o que foi criado pela IA e o que foi criado pelos humanos.”


Integrantes do Radiohead, Bastille, Jamiroquai, The Clash e Mystery Jets marcaram presença no álbum silencioso, ao lado de nomes como Billy Ocean, Yusuf/Cat Stevens, Riz Ahmed, Tori Amos, Hans Zimmer e Max Richter.

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