Billy Corgan revelou em entrevista à Premier Guitar que é capaz de recriar músicas que remetem a qualquer fase dos Smashing Pumpkins, destacando sua habilidade de compor material que poderia soar como clássicos de álbuns icônicos, como Siamese Dream.
Billy Corgan, vocalista e líder do Smashing Pumpkins, afirmou recentemente que consegue compor músicas que soariam como qualquer fase da banda, incluindo o estilo de álbuns aclamados dos anos 90, como Siamese Dream. Durante uma entrevista para o Premier Guitar, Corgan discutiu sua abordagem criativa, comentando que, em poucos minutos, poderia compor algo que remetesse à era de 1992.
“Posso marcar qualquer era da banda ou da minha escrita à vontade, porque todas são baseadas em metodologias e certos modelos emocionais,” explicou Corgan. Ele destacou que, apesar de ter essa habilidade, prefere buscar inspiração que reflita o momento presente: "Qual é a versão de 2024 disso que me faz sentir alguma coisa — qualquer coisa?"
“Acho que é mais tentar encontrar algo que pareça significar o que quer que esteja acontecendo no momento. É uma verdade. Você poderia me dizer, 'Ei, toque para mim alguma coisa do tipo 'Siamesa' que você teria feito em 92', e em cinco minutos, eu poderia escrever algo que soaria como uma música que teria sido uma música 'Siamesa' em 92.”
“Posso marcar qualquer era da banda ou da minha escrita à vontade, porque todas são baseadas em metodologias e certos modelos emocionais. Então, estou tentando fazer isso por hoje. Qual é a versão de 2024 disso que me faz sentir alguma coisa — qualquer coisa?
Se eu pego uma guitarra, estou procurando tocar algo que me surpreenda. É o que quer que saia. E às vezes você toca o acorde errado e pensa, 'Oh, isso é interessante.' Ou você encontra uma nova inversão ou algo que nunca pensou antes. Você tenta tocar uma escala diferente da que tocou 10.000 vezes, sempre chegando na mesma nota. É só procurar por algo um pouco novo.”
Além disso, o músico comentou sobre seu processo criativo, mencionando que a inspiração às vezes surge de pequenos “erros” ou de tentativas de tocar algo inesperado. Corgan descreveu a experiência de compor sozinho como um momento em que ocorre uma “comunicação” surpreendente consigo mesmo, revelando sentimentos e abordagens que ele talvez não tivesse planejado inicialmente.
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