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Anthony Hopkins reflete sobre Hannibal Lecter: 'Uma das melhores partes que já liem um roteiro'

Em uma entrevista concedida à People, Hopkins relembrou a primeira vez que entrou em contato com o roteiro que o levaria a ganhar um Oscar.

Anthony Hopkins em 'O Silêncio dos Inocentes'.
CRÉDITO: Strong Heart Productions


O renomado ator Anthony Hopkins, aos 86 anos, recentemente compartilhou insights sobre um dos papéis mais icônicos de sua carreira: Hannibal Lecter, o memorável serial killer canibal de 'O Silêncio dos Inocentes'. Em uma entrevista concedida à People, Hopkins relembrou a primeira vez que entrou em contato com o roteiro que o levaria a ganhar um Oscar.


Hopkins, que atuou ao lado de Jodie Foster no aclamado filme de 1991 dirigido por Jonathan Demme, descreveu o momento em que seu agente lhe apresentou o roteiro. Na época, Hopkins estava em Londres, atuando na peça 'M. Butterfly'. "Ele disse: 'Quero que você leia isso'. Eu perguntei: 'É uma oferta?'. Ele respondeu: ‘É um filme com Jodie Foster chamado O Silêncio dos Inocentes’", recordou o ator. Hopkins admitiu ter pensado inicialmente que se tratava de uma história infantil.



Ao ler a primeira cena de Lecter no camarim do teatro, Hopkins ficou instantaneamente cativado. "Eu disse: 'Isso é uma oferta?' Ele disse: 'Não tenho certeza'. Eu disse: ‘Não vou mais ler, porque essa é uma das melhores partes que já li’", contou Hopkins. Esta anedota sublinha o impacto imediato que o roteiro teve sobre ele, sinalizando o início de uma das performances mais marcantes da história do cinema.


Hopkins, que já possuía uma carreira respeitável, catapultou-se para a fama mundial com sua interpretação de Lecter, personagem que permanece gravado na memória do público e na história do cinema.


Jodie Foster e Anthony Hopkins em 'Silêncio dos Inocentes' (Crédito: Orion Pictures)
Jodie Foster e Anthony Hopkins em 'Silêncio dos Inocentes' (Crédito: Orion Pictures)

"Eu tinha clareza sobre como dar vida ao personagem", prosseguiu Hopkins. "Possuo um instinto natural para esses tipos de papéis. Eu era capaz de compreender Lecter. Conseguia captar a essência do homem, o enigma que ele representava - um solitário, uma voz única nas sombras, a figura enigmática no alto da escada que, na verdade, não está presente."



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