"A Universal Music Publishing AB e a Polar Music International AB informam que não deram permissão ou licença a Trump."
O icônico grupo sueco ABBA exigiu que Donald Trump cesse o uso de suas músicas em comícios de campanha após o ex-presidente dos Estados Unidos utilizar vários de seus sucessos, como "Money, Money, Money", "The Winner Takes It All" e "Dancing Queen", em um evento realizado em St. Cloud, Minnesota, em 27 de julho. Minnesota é o estado americano com a maior população sueca, o que aumentou a relevância da ação.
Além de tocar os hits do ABBA, a campanha de Trump exibiu imagens dos membros da banda em telões, acompanhadas de mensagens que incentivavam os apoiadores a fazer doações. Essa atitude chegou ao conhecimento de Björn Ulvaeus, do ABBA, que afirmou à agência de notícias sueca TT que a gravadora Universal Music "garantiria que o material fosse retirado."
A Universal Music confirmou que a campanha de Trump não pediu permissão para usar as músicas ou vídeos da banda e anunciou que as filmagens do comício serão "imediatamente retiradas e removidas." Um porta-voz da gravadora declarou: “Junto com os membros do ABBA, descobrimos que foram divulgados vídeos onde músicas/vídeos do ABBA foram usados em eventos de Trump e, portanto, solicitamos que tal uso seja imediatamente retirado e removido.”
A Universal Music Publishing AB e a Polar Music International AB reforçaram que nenhuma permissão ou licença foi concedida à campanha de Trump. O ABBA se junta a uma longa lista de artistas que já pediram ao ex-presidente que pare de usar suas músicas em seus eventos, em um movimento crescente entre músicos que buscam proteger suas obras de associações indesejadas.
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