Com uma carreira de mais de 40 anos, o U2 é uma das maiores bandas de todos os tempos, mas nem sempre acertou.
O U2 surgiu no mundo em 1976, em Dublin, Irlanda, formado pelos amigos Bono, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr. Ainda jovens e movidos por um desejo de fazer música com propósito, o grupo começou a se destacar na cena local com seu som único, que misturava o frescor do post-punk e letras intensamente emocionais.
Ao longo dos anos 80, o U2 cresceu rapidamente, conquistando público e crítica com álbuns como “War” (1983), que trouxe hinos como “Sunday Bloody Sunday” e “New Year’s Day”. No entanto, foi com “The Joshua Tree” (1987) que a banda alcançou status global, marcando sua carreira com hits como “With or Without You” e “Where the Streets Have No Name”.
Na década de 1990, o grupo se reinventou artisticamente, explorando sonoridades eletrônicas e visuais inovadores em álbuns como “Achtung Baby” (1991) e “Zooropa” (1993). Esse espírito experimental os manteve relevantes, mas também os levou a enfrentar críticas em lançamentos futuros, especialmente quando tentaram equilibrar comercialidade com inovação.
Com uma carreira de mais de 40 anos, o U2 é uma das maiores bandas de todos os tempos, mas nem sempre acertou.
Aqui estão seis discos que marcaram momentos menos brilhantes dessa trajetória icônica.
1. “October” (1981)
Embora tenha momentos sinceros e passionais, este segundo álbum sofre com letras imaturas e uma produção que não captura todo o potencial da banda. Muitos críticos sentiram que o U2 estava tentando encontrar sua identidade, mas o resultado foi um disco inconsistente.
Mesmo tendo importância histórica como parte do desenvolvimento do U2, ele é visto mais como um álbum de transição do que como uma obra impactante em sua carreira.
2. “Pop” (1997)
Apesar de sua ousadia ao explorar a música eletrônica e dance, Pop foi apressado para atender prazos comerciais e saiu inacabado, o que o próprio Bono já admitiu. A produção soa datada, e a fusão entre experimentalismo e rock tradicional deixou muitos fãs confusos.
3. “No Line on the Horizon” (2009)
Prometido como um trabalho experimental, o álbum acabou soando genérico e desinspirado para muitos. A tentativa de equilibrar acessibilidade comercial com inovação resultou em um disco sem foco. “Get On Your Boots”, por exemplo, foi amplamente criticada como um single fraco.
4. “Rattle and Hum” (1988)
Este híbrido de álbum de estúdio e trilha ao vivo é frequentemente citado como autoindulgente. Embora tenha boas faixas, como “Desire”, o projeto é considerado desconexo e ambicioso demais, com críticas apontando para a sensação de que a banda se levava muito a sério.
5. “Songs of Innocence” (2014)
Lançado gratuitamente no iTunes, este álbum gerou enorme polêmica pela forma como foi distribuído. Além disso, o conteúdo musical foi criticado por ser derivativo e emocionalmente raso, com a banda soando mais nostálgica do que inovadora.
6. “Songs of Experience” (2017)
Embora traga algumas letras tocantes, este disco foi amplamente considerado genérico e previsível. Muitos sentiram que o U2 estava em modo automático, tentando recriar sucessos passados sem o mesmo impacto emocional ou inovação.
Esses discos não diminuem o impacto do U2 na música, mas mostram que até grandes bandas têm momentos menos inspirados.
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