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25 discos: Os principais lançamentos da música brasileira


Do indie ao jazz, discos que merecem sua atenção

Imagem: Reprodução.

Em um ano repleto de diversidade musical, 2024 destacou alguns lançamentos que vão do jazz ao funk, celebrando veteranos e novos talentos da música brasileira.


Com um panorama vibrante e criativo, 2024 consolidou-se como um ano marcante para a música brasileira. Está modesta lista reune os 25 principais lançamentos, uma rica mistura de estilos e propostas artísticas, abrangendo gêneros como jazz, funk, rap e pop, evidenciando a pluralidade que define a cena musical nacional.


Os veteranos da indústria mais uma vez reafirmaram sua relevância com produções impactantes que continuam moldando a identidade sonora do país. Ao mesmo tempo, o ano também serviu de vitrine para uma nova geração de artistas, que trouxe frescor e inovação à música brasileira com suas propostas ousadas e autênticas.


Essa combinação de tradição e renovação mostra que a música brasileira permanece em constante evolução, mantendo-se relevante no cenário global. A diversidade e a qualidade dos lançamentos são um reflexo da riqueza cultural do país e da capacidade de seus artistas de dialogar com diferentes públicos e influências.


A retrospectiva de 2024 reafirma o vigor e a criatividade que definem a produção musical do Brasil, mostrando que a cena continua a surpreender e a emocionar.


Um feliz Ano-Novo a todos!


Marcello Almeida

 
  1. Samuel Rosa - Rosa

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“Rosa” é um excelente disco de estreia de estúdio em carreira solo de Samuel Rosa que consolida ainda mais seu nome na música brasileira com um álbum envolvente, harmonioso e introspectivo, que reflete a habilidade do músico em transitar por vários caminhos, principalmente pelos mais conhecidos a ponto de ampliar ainda mais seus horizontes artísticos.

 

Com letras inspiradas, sonoridade maravilhosa e experiências viscerais, 'Rosa' não precisa ser comparado com o trabalho de Samuel no Skank. Devemos olhar com carinho e reconhecer que a banda foi inspiradora e importante em sua trajetória musical. O objetivo é olhar para o futuro, oferecendo músicas cativantes para antigos e novos fãs. O álbum apresenta uma sonoridade eclética que transita por vários gêneros musicais e destaca, de forma bonita, o talento artístico admirável do artista.


Votado por Alexandre Tiago


  1. Aline Paes - Corpo Mar

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Aline Paes demonstra que não precisa mais de longos hiatos. Com "Corpo Mar", ela entrega um disco maravilhoso, cheio de sonoridade eclética, letras bonitas, arranjos excelentes e produção impecável. A artista segue fiel às palavras da escritora e poetisa Cecília Meireles: “A vida só é possível reinventada.” O público aguarda ansiosamente por seus próximos trabalhos.


Votado por: Alexandre Tiago


  1. Ana Luísa Ramos - Solaris

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“Solaris” é um álbum envolvente, harmonioso e introspectivo, que reflete a habilidade de Ana Luísa Ramos em transmitir emoção e poesia através de sua música, conquistando admiradores dentro e fora do Brasil. Com letras inspiradas, sonoridade suave e experiências viscerais, o álbum é uma introdução cativante ao talentoso trabalho da artista.


Votado por: Alexandre Tiago


  1. Malu Maria – Nave Pássaro

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Malu Maria é uma artista que se envolve com Teatro, Circo e Artes Corporais. E também é uma cantora. Na Música, ela é capaz de gerar uma eletrônica criativa, múltipla e experimental. Malu Maria é uma cantora em evolução mostrando que o Eletrônico pode ter cérebro e se encaixar muito bem para nosso cotidiano musical.


Votado por: Eduardo Salvalaio


  1. Katarina Nepomuk – Conscin

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Outra artista que abraça o eletrônico. A paraibana junta sabiamente o retrô e a modernidade da música. Seja criando um panorama sonoro que lembra filmes de Sci-fi, seja trazendo influências de Stereolab, Air, Brian Eno, Mort Garson, Katarina flerta com gêneros como Lounge, Easy-Listening, Ambient Pop e Eletrônica Experimental sem contraindicações.


Votado por: Eduardo Salvalaio


  1. Liniker - Caju

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Liniker continua a reinventar a música brasileira, e Caju é prova disso. Após dez anos desde seu início com Liniker e os Caramelows, a cantora atinge um novo patamar em sua carreira. O álbum é uma fusão única de MPB e Pop, com colaborações de peso como Amaro Freitas e Lulu Santos. Com faixas que variam entre ritmos intensos e momentos introspectivos, o disco equilibra emoção e energia em composições cativantes.

 

Caju reafirma Liniker como uma das vozes mais marcantes da cena contemporânea, com produção refinada e autenticidade vibrante. Um disco para ouvir sem preconceitos e de forma harmoniosa.


Votado por: Alexandre Tiago


  1. Sargaço Nightclub – Bioluminescente

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Banda pernambucana faz bonito e entrega um disco com muitas influências e inspirações (como Chico Science e Ojeriza), mas, claro, sem omitir as características de uma banda que amadurece e que apresenta ideias para um novo cenário musical despontando na região Nordeste do país.


Votado por: Eduardo Salvalaio


  1. Céu - Novela

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Novela reflete uma volta às origens de Céu, com forte inclinação ao reggae e ao diálogo criativo com a música brasileira. Essa estética também evoca os primeiros álbuns da artista, mas agora com uma sonoridade mais fluida e menos polida, enfatizando o dinamismo das gravações ao vivo.


O álbum representa não apenas um retorno criativo para Céu, mas também uma celebração de suas influências e da música brasileira em constante renovação.


Votado por: Marcello Almeida



  1. Hoovaranas - Três

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Três, novo álbum do Hoovaranas, mergulha o ouvinte em um universo hipnotizante de pós-rock e math rock, com fluidez e precisão que consolidam o trio paranaense como um dos destaques do gênero. Fugindo do tom contemplativo característico de outros exemplares do pós-rock, o Hoovaranas aposta na energia e no impacto direto, sem perder a essência experimental do gênero.


Com Três, o Hoovaranas não apenas reafirma sua identidade sonora, mas também eleva o nível de suas criações, entregando um trabalho que combina força, técnica e criatividade em perfeita harmonia.


Votado por: Marcello Almeida


  1. Ale Sater

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Em seu primeiro álbum solo, Tudo Tão Certo, Ale Sater explora temas pessoais com versos confessionais e melodias sensíveis, reafirmando sua habilidade de conectar o íntimo ao universal.


Conhecido como vocalista e compositor principal da banda Terno Rei, Ale Sater leva o tom confessional de sua obra a um novo patamar em Tudo Tão Certo. Trabalhando em parceria com o produtor Gustavo Schirmer, o artista constrói um mosaico de experiências pessoais que navegam por conflitos internos e relacionamentos marcados pela incerteza.


Tudo Tão Certo não é apenas uma estreia solo marcante; é uma celebração da sensibilidade artística de Ale Sater, que usa sua música para estreitar os laços com o público e explorar o poder catártico da criação.


Votado por: Marcello Almeida


  1. Luiza Brina - Prece

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Em seu novo álbum Prece, Luiza Brina transforma mais de uma década de observações e composições em um trabalho profundo, que dialoga com a espiritualidade, a natureza e a introspecção.


As músicas de Prece soam como conversas íntimas e, ao mesmo tempo, como rezas compartilhadas. Com uma produção meticulosa, Brina nos convida a mergulhar em uma experiência sensorial e emocional que ressoa com a profundidade de sua proposta artística. O resultado é um álbum que estabelece diálogos preciosos, tanto com o ouvinte quanto com a própria criadora.


Votado por: Marcello Almeida


  1. Paira - EP 01

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Paira é uma grata e satisfatória surpresa vinda de Minas, um nome para se ficar de olho. O som da banda é um misto de tristeza e dores da alma, com uma pitada de liberdade, pontuado por boas letras que na verdade são versos honestos e de pura poesia sobre fins de relacionamentos e amores não correspondidos. Essas características permeiam todo o trabalho da dupla.


Votado por: Marcello Almeida


  1. A Balsa - A Semana Passou Parecendo Um Mês

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Duo paulistano que não tem medo de inserir no seu caldeirão sonoro gêneros como MPB, Psicodelia e Indie-Rock. A mistura dá certo, sobretudo quando as letras dizem muito do nosso cotidiano, da vida e de relacionamentos, muitas vezes a mensagem chega de forma humorada, mas não falha.


Votado por: Eduardo Salvalaio


  1. Black Pantera - Perpétuo

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“Perpétuo” é o álbum mais completo e conciso do Black Pantera até o momento. Com uma combinação de sons leves, percussivos e pesados, a banda amplia suas referências musicais e aborda uma variedade de temas de forma consciente. O disco reafirma o compromisso da banda com o antirracismo e oferece uma rica experiência musical para os ouvintes, sendo, portanto, um verdadeiro destaque positivo do rock no Brasil em 2024.


Votado por: Alexandre Tiago


  1. Mundo Video - Noite de Lua Torta

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O primeiro disco da Mundo Video, Noite de Lua Torta, une guitarras marcantes e melodias cativantes em uma celebração do pop rock nacional com identidade própria.


Com forte influência de ícones do pop rock nacional, como Lulu Santos, Noite de Lua Torta mantém uma essência radiofônica sem abrir mão da autenticidade. O disco reafirma o potencial da banda em entregar canções memoráveis e reforça sua presença no cenário musical brasileiro como um grupo promissor, capaz de preservar a tradição do pop rock ao mesmo tempo em que adiciona novas camadas ao gênero.


Votado por: Marcello Almeida


  1. Paula Cavalciuk - Pangeia

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Regionalismo, tradições caipiras, latinidade, modernidade, lirismo e até o espírito de maternidade rondam Pangeia. Um disco capaz de revelar novamente que o Brasil não está parado em suas novidades musicais. A nossa musicalidade continua acesa em artistas como Paula Cavalciuk.


Votado por: Eduardo Salvalaio


  1. Fernando Mascarenhas - Psiconáutica

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Um lindo lembrete de que, mesmo diante de um mundo hiperconectado e fragmentado, ainda há espaço para a arte profunda e transformadora. Psiconáutica, ao navegar por esse mar da psique e pelos caminhos da vida e do mundo, oferece uma experiência que acaba se tornando uma firme ancoragem, uma base sólida na identidade, quanto um impulso para reflexão. É olhar para dentro sem esquecer o que acontece lá fora.


Uma leitura poderosa de que a arte pode, simultaneamente, consolar e desafiar. Um refúgio e um despertar. Um disco que exige escuta atenta, pois fala sobre o que é estar vivo – e consciente – hoje.


Votado por: Marcello Almeida


  1. Adorável Cliche - Sonhos Que Nunca Morrem

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No segundo álbum de estúdio, Sonhos Que Nunca Morrem, a banda catarinense Adorável Clichê aprofunda sua abordagem emocional com letras confessionais e uma entrega visceral, consolidando seu lugar no cenário indie nacional.


O trabalho evidencia um amadurecimento artístico do quarteto formado por Gabrielle Philippi (voz e guitarra), Marlon Lopes (guitarra e voz), Gabriel Geisler (baixo) e Felipe Protski (teclado).


Destaque para faixas como Amarga, onde Philippi entrega versos intensos sobre dependência emocional e a sensação de inadequação: “É difícil aceitar / Que somos feitos de coisas que deixam cair por aí”. A canção, carregada de honestidade e introspecção, sintetiza o caráter emocional que permeia todo o disco. Essa abordagem também se reflete em composições como Papel de Trouxa e Traços, que, apesar de revisitar temáticas conhecidas, trazem uma força renovada por meio da visceralidade e da entrega da banda.


O álbum amplifica a sonoridade já explorada no trabalho anterior, apostando em arranjos ricos e melodias envolventes. Com Sonhos Que Nunca Morrem, a Adorável Clichê não apenas reafirma sua identidade no indie nacional, mas entrega uma obra capaz de ressoar profundamente com seus ouvintes.


Votado por: Marcello Almeida


  1. Oruã – Passe

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A carioca Oruã é o tipo de banda que se sente bem fazendo música tanto para brasileiros como para estrangeiros. Não é à toa que integrantes da banda já tocaram junto Built To Spill e frequentemente o grupo realiza shows fora do país. Passe é o quarteto trilhando com orgulho seu caminho e destilando seu dinamismo sonoro cheio de influências que fizeram a história da música.


Votado por: Eduardo Salvalaio


  1. Curumin - Pedra de Selva

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Após sete anos e reflexões geradas pela pandemia, Curumin retorna com Pedra de Selva, um álbum que explora temas existenciais e reconexões com a natureza em 17 faixas marcadas por lirismo e maturidade artística.


O novo trabalho, fortemente influenciado pelo isolamento social durante a pandemia, reflete uma jornada de autodescoberta e observações sobre a relação entre o indivíduo e o mundo ao redor.


Pedra de Selva reafirma a habilidade de Curumin em unir musicalidade inventiva a uma profundidade lírica rara, entregando uma obra que conversa tanto com o momento atual quanto com sua trajetória artística.


Votado por: Marcello Almeida


  1. Hermeto Pascoal - Pra Você, Ilza

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Hermeto é conhecido como o "bruxo" da música brasileira, e apresenta um trabalho profundamente pessoal e inovador com Pra Você, Ilza. O álbum revisita 198 partituras escritas entre o final dos anos 1990 e início dos anos 2000 em homenagem à sua esposa, Ilza, com quem foi casado por 46 anos e teve seis filhos.


Longe de soar como um lamento, o novo disco propõe uma celebração à vida compartilhada com a mulher amada. Desde a faixa de abertura, Passeando pelo Jardim, Hermeto e seus companheiros de longa data — André Marques (piano), Jota P (saxofone), Fábio Pascoal (percussão), Itiberê Zwarg (baixo) e Ajurinã Zwarg (bateria) — constroem paisagens instrumentais delicadas e ao mesmo tempo ousadas, combinando memórias afetivas e momentos de experimentação musical.


As composições refletem a relação única entre Hermeto e Ilza, evocando imagens e sensações que transcendem o comum. Com este trabalho, Pascoal reafirma seu papel como um dos mais criativos compositores brasileiros, misturando técnica e emoção em uma homenagem que ressoa como um tributo universal ao amor e à arte.


Votado por: Marcello Almeida


  1. Boogarins - Bacuri

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Após cinco anos, a Boogarins apresenta Bacuri, um disco que sintetiza uma década de experimentações psicodélicas com domínio criativo e identidade autoral. O quarteto goiano, formado por Dinho Almeida (guitarra e voz), Benke Ferraz (guitarras), Raphael Vaz (baixo) e Ynaiã Benthroldo (bateria), entrega um registro que soa como um mosaico das influências e experiências acumuladas ao longo de sua carreira.


Apesar de não buscar um rompimento radical com sua sonoridade, Bacuri revela um domínio técnico e artístico que posiciona a Boogarins como um dos grandes nomes da música brasileira contemporânea. O disco é uma amostra clara de que a banda, nascida em Goiânia há mais de uma década, sabe exatamente onde quer chegar, explorando novos horizontes sem perder sua essência criativa.


Votado por: Marcello Almeida


  1. Dora Morelenbaum - Pique

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Dora Morelenbaum estreia em carreira solo com Pique, um trabalho que cativa o ouvinte com arranjos refinados e versos elaborados. Após se destacar no grupo Bala Desejo e contribuir para o álbum Sim Sim Sim (2022), a cantora, compositora e produtora carioca opta por uma abordagem minimalista e detalhista, entregando um disco que se desvela aos poucos.


A escolha de Não Vou Te Esquecer como faixa de abertura dá o tom do álbum: melodias inspiradas pelo jazz e uma instrumentação delicada, sustentada pela banda formada por Alberto Continentino (baixo), Luiz Otávio (teclados), Sérgio Machado (bateria) e Guilherme Lirio (guitarras). O resultado é um mergulho na atmosfera da música brasileira dos anos 1970 e 1980, repleto de sutilezas e beleza estética.


Votado por : Marcello Almeida


  1. Sofia Freire - Ponta da Língua

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A faixa-título, que encerra o disco, ecoa todas as sensações experimentadas durante o isolamento, momentos vulneráveis que resultaram em ótimas canções pop que parecem não se prender e pertencer apenas a um determinado tempo. 'Ponta da Língua' é um disco que tende a reluzir para muito além de suas próprias limitações.


Algo representativo e similar ao que vivenciamos trancafiados em casa, presos em nossos próprios pensamentos, onde aprendemos a nos reconectar com o mundo lá fora, com as pessoas e todo o ambiente externo. Mas enquanto estávamos por lá, não deixamos de criar e imaginar um mundo de magia muito além do horizonte.


Votado por: Marcello Almeida


  1. Amaro Freitas - Y'Y

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Amaro Freitas é a prova de que é um músico que consegue se superar a cada trabalho novo e a cada música nova. Se em Sankofa ele mostrou brasilidade contemporânea e eclética ao jazz, em Y’Y apresenta genialidade ao expandir isso com sons e elementos culturais da Amazônia.


O álbum traz faixas espetaculares, músicos afinados, participações especiais internacionais bem marcantes e uma sonoridade incrível, que o consolida de vez como um grande e importante nome brasileiro no jazz, além de carimbar ainda mais seu nome na música brasileira, por apresentar uma brasilidade cheia de empatia, beleza e som.


Votado por: Alexandre Tiago

 







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