10 discos de jazz ao redor do mundo para ouvir, se apaixonar e celebrar o gênero sem fronteiras
- alexandre.tiago209
- há 18 horas
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Esses discos comprovam que o jazz é uma linguagem universal, reinventada por culturas diversas e artistas sensacionais

No dia 29 de abril de 2024, este redator apresentou neste site uma lista com 10 discos para conhecer, ouvir e amar Jazz — uma verdadeira porta de entrada para quem desejava explorar esse gênero musical fascinante. A homenagem foi em celebração ao Dia Internacional do Jazz, comemorado no dia 30 de abril.
Agora, um ano depois, damos continuidade a esse mergulho sonoro apresentando 10 discos de jazz pelo mundo. Uma seleção rica, diversa e apaixonante que comprova como o Jazz atravessa fronteiras, mistura culturas e encanta ouvintes em diferentes idiomas, sotaques e estilos. Afinal, o Jazz não pertence apenas aos Estados Unidos, seu país de origem — ele é universal.
O Jazz é para ser celebrado, ouvido e compartilhado. Ouça os discos sem moderação:
1. “Scenery” – Ryo Fukui (Japão)

Lançado em 1976, esse clássico do jazz japonês traz um piano sentimental, elegante e profundamente expressivo. Ryo Fukui mistura bebop com uma fluidez poética que vem conquistando novas gerações pelo mundo todo.
2. “Source” – Nubya Garcia (Inglaterra)

Um dos grandes nomes do novo jazz britânico. Lançado em 2020, “Source” da saxofonista britânica Nubya Garcia, é um álbum vibrante que une jazz, hip hop, soul, reggae e ritmos afro-caribenhos. A sonoridade é espiritual, ancestral e futurista, com um saxofone potente que conecta passado e presente com muita personalidade.
3. “12 Stars” – Melissa Aldana (Chile)

A saxofonista chilena Melissa Aldana entrega um disco sofisticado, com melodias envolventes e improvisações afiadas. Lançado em 2022, o álbum reforça o papel vital do jazz latino-americano e encanta tanto iniciantes quanto ouvintes experientes.
4. “Mulatu of Ethiopia” – Mulatu Astatke (Etiópia)

O pai do ethio-jazz, o etiope Mulatu Astake, funde jazz com ritmos e tradições etíopes. Lançado em 1972, o disco é hipnótico e dançante, com instrumentação marcante e uma estética sonora que expande horizontes culturais. Uma obra essencial para quem quer explorar o jazz fora do eixo tradicional.
5. “Music” – Michel Petrucciani (França)

O pianista francês Michel Petrucciani, com sua técnica magistral e carisma único, entrega um jazz emocional e lírico neste álbum de 1989. Cada faixa é um testemunho de sua paixão pela música e habilidade no piano. É simplesmente um clássico que emociona do início ao fim.
6. “Blues Para Un Cosmonauta” – Horacio “Chivo” Borraro (Argentina)

Psicodélico, atmosférico e ousado, este disco de 1975 é um dos mais fascinantes do jazz sul-americano. Horacio "Chivo" Borraro é um dos grandes nomes do Jazz na Argentina e aqui ele mistura jazz fusion com eletrônica e groove numa verdadeira viagem cósmica sonora.
7. “The Very Thought of You” – Emilie-Claire Barlow (Canadá)

A cantora canadense Emilie-Claire Barlow impressiona com sua voz suave e arranjos elegantes. Lançado em 2007, o disco é ideal para fãs de jazz tradicional, mas com um toque moderno que torna tudo mais encantador.
8. “Y’Y” – Amaro Freitas (Brasil)

O Brasil pulsa em “Y’Y”, lançado em 2024. O pianista Amaro Freitas combina excelência técnica, participação de grandes músicos e uma sonoridade que transita entre tradição e inovação. Um marco na trajetória do artista e um presente para o jazz brasileiro.
9. “Buena Vista Social Club” – Buena Vista Social Club (Cuba)

Lançado em 1997, o álbum do Buena Vista Social Club é um retrato emocionante da música cubana. Canções belíssimas, instrumentistas geniais e uma riqueza cultural que transformou esse projeto num clássico mundial. Um encontro perfeito entre o jazz e as raízes caribenhas.
10. “Bewitched” – Laufey (Islândia)

A jovem artista islandesa Laufey vem encantando o mundo com seu jazz nostálgico e romântico. Lançado em 2023, “Bewitched” é um disco acessível, emocional e ideal para quem quer se aproximar do jazz com doçura e sensibilidade.
Esses discos comprovam que o jazz é uma linguagem universal, reinventada por culturas diversas e artistas sensacionais, mas com um espírito comum: a liberdade criativa. Cada álbum abre portas para novos mundos e convida à escuta atenta, sem fronteiras e sem rótulos.
No Dia Internacional do Jazz, celebre com música de qualidade. Dê o play, explore e apaixone-se por cada som.